domingo, 1 de dezembro de 2013

Selecionados para o Curso de Roteiro para Cinema com Daniel Tavares




ALUNOS SELECIONADOS PARA O CURSO DE ROTEIRO.

Paulo Gutemberg de Carvalho Souza
Julia Maria D’Almeida Lima Ribeiro
Mônica de Moura Mello
Oséias Florêncio de Moura Filho
Bárbara Tatiana Santos Pereira
Denise Batista Pereira Medeiros
Francisco André Nunes Leão
Marco Antonio dos Santos Silva
João Alberto Viana Paz Neto
George Frederico Bentley
Carlos Daniel Almeida
Maria do Livramento Lopes França
Gardênia Carlos Coêlho Cabral
Mauricio Wagner Pereira Sípauba
Vívian Cardoso do Nascimento Leão
Débora Jamara da Silva Sampaio
Nilson Rêgo Santos
Tassia Souza Araujo
Giordano Gabriel da Silva
Patrício Oliveira Lima


Sobre Daniel Tavares 


Daniel Tavares, cineasta e roteirista, após graduado pela Escola de comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entra em 2006 para o curso regular da EICTV (Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños, Cuba) na especialidade de Roteiro Cinematográfico, tendo trabalhado em diversos curtas com circulação em importantes festivais cubanos e internacionais. Em 2009, trabalha na Espanha como consultor do canal digital de conteúdo cinematográfico Canal Autor e, de volta ao Brasil, na produtora Pindorama Filmes. Regressa a Cuba em 2010 para coordenar o Departamento de Roteiro da EICTV, onde também foi membro do Conselho Acadêmico por três anos. Foi jurado do Prêmio Telesur de Documentários no Festival de Havana de 2011, e assessor do laboratório cubano de desenvolvimento de projetos audiovisuais Nuevas Miradas em 2011 e 2012. Após a experiência cubana, tendo assessorado dezenas de roteiros e projetos, retorna ao Brasil em 2013. Em paralelo à atividade docente - onde oferece o workshop anual “Os Eixos Temáticos na Escritura Cinematográfica” para os estudantes de roteiro da EICTV - e às consultorias de roteiro para ficção e documentário, desenvolve projetos em conjunto a produtores e diretores dos mais distintos lugares da América Latina.


O CURSO ACONTECE NA SEDE DA ABD-PI, QUE FICA NA RUA JÔNATAS BATISTA,841 CENTRO/NORTE NOS HORÁRIOS DE 9:30 AS 19:30 COM CARGA HORARIA TOTAL DE 40 HORAS. NOS DIAS 02 A 06 DE DEZEMBRO. CERTIFICADO PELA ESCOLA DE CINEMA DO CANNE - MEC/MINC.

CONTATO (86) 9906-2812

NOTA DE AGRADECIMENTO A PMT/FMC 20º FESTIVAL DE VÍDEO DE TERESINA

A ABD/PI agradece a Prefeitura Municipal de Teresina, através da Fundação Monsenhor Chaves - 20º Festival de Vídeo de Teresina pelo apoio ao Curso de Produção Executiva para Cinema, realizado pela FUNDAJ/CANNE nos dias 25 a 29 de novembro na sede da ABD/PI. Obrigado ao coordenador de Vídeo Kleyton Marinho, Lázaro do Piaui e Daniel Aracacy pela parceria.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CURSO DE ROTEIRO COM DANIEL TAVARES

Daniel Tavares, cineasta e roteirista, após graduado pela Escola de comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entra em 2006 para o curso regular da EICTV (Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños, Cuba) na especialidade de Roteiro Cinematográfico, tendo trabalhado em diversos curtas com circulação em importantes festivais cubanos e internacionais. Em 2009, trabalha na Espanha como consultor do canal digital de conteúdo cinematográfico Canal Autor e, de volta ao Brasil, na produtora Pindorama Filmes. Regressa a Cuba em 2010 para coordenar o Departamento de Roteiro da EICTV, onde também foi membro do Conselho Acadêmico por três anos. Foi jurado do Prêmio Telesur de Documentários no Festival de Havana de 2011, e assessor do laboratório cubano de desenvolvimento de projetos audiovisuais Nuevas Miradas em 2011 e 2012. Após a experiência cubana, tendo assessorado dezenas de roteiros e projetos, retorna ao Brasil em 2013. Em paralelo à atividade docente - onde oferece o workshop anual “Os Eixos Temáticos na Escritura Cinematográfica” para os estudantes de roteiro da EICTV - e às consultorias de roteiro para ficção e documentário, desenvolve projetos em conjunto a produtores e diretores dos mais distintos lugares da América Latina. O CURSO ACONTECE NA SEDE DA ABD-PI, QUE FICA NA RUA JÔNATAS BATISTA,841 CENTRO/NORTE NOS HORÁRIOS DE 9:30 AS 19:30 COM CARGA HORARIA TOTAL DE 40 HORAS. NOS DIAS 02 A 06 DE DEZEMBRO. CERTIFICADO PELA ESCOLA DE CINEMA DO CANNE.
Baixe a ficha e envie para: abdpiaui2008@gmail.com Segue o Link: https://www.mediafire.com/?7t3k6txc0n0xvir

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Relação do Selecionados para o curso de Produção Executiva para Cinema


Os alunos selecionados para o curso de Produção Executiva para Cinema são:

Jaqueline Carvalho Bezerra
Bárbara Tatiana santos Pereira
Tassia Souza Araujo
Vívian Cardoso do Nascimento Leão
Vivian Maria Sousa Moura
Magnolia Visgueira Carvalho
Francisco André Nunes Leão
Maria do Livramento Lopes França
Maria Luiza Mendes Santos Barros
João de Brito Coelho Junior
Margareth Sales Leite
Julia Maria D’Almeida Lima Ribeiro
Maria Francileide Sousa
Márcio Mendes Brito
Ornela Fortes de Melo
Hugo dos Santos Costa
George Barbosa Carneiro
Rudá Yuj Maracajá Carvalho
Carlos Patrício Maracajá de Carvalho
Raimundo Gutemberg de Oliveira Neto
Taiguara Bruno Ribeiro de Santana
Shismael Reis Rocha
Cláudia Cibelly Botelho Moreira 


OBS: AULAS DAS 9H AO 12H DAS 14H AS 18H NO PRÉDIO DO IPMT

Mais informações no 9906-2812 (Leandro Milu)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Curso Produção Executiva para Cinema de 25 a 29 de novembro


O curso acontece das 09h as 18h!
As incrições também podem ser feitas por email! Basta clicar no link abaixo. Após o download preencha a ficha e mande para abdpiaui2008@gmail.com e pronto!

Baixar ficha de inscrição

Seguem os endereços:

ABD-PI: Rua Jônatas Batista, 841 - Centro Norte (em frente ao Lindolfo Monteiro) Telefones para contato (86) 99815522 - 99062812

Teatro do Boi: Rua Rui Barbosa, 3033 - Matadouro Telefone: (86) 3215-7829

Ed. Saraiva Center (local do curso) : Rua Firmino Pires 379 Centro. Sala de treinamento da Prodater.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Inscrições XX Festival de Vídeo de Teresina



Vem aí o XX Festival de Vídeo de Teresina. O evento celebra seus 20 anos em 2013 e promete uma edição especial. As inscrições serão abertas no dia 14 de outubro e vão até o dia 04 de novembro. O festival é promovido pela Prefeitura de Teresina, através da Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
O XX Festival de Vídeo de Teresina acontecerá no período de 25 a 30 de novembro de 2013, no Teatro do Boi. Cada participante poderá inscrever até 03 (três) filmes. A duração máxima de cada filme participante será de 15 (quinze) minutos. As inscrições são gratuitas e serão feitas no próprio Teatro do Boi, na Rua Rui Barbosa nº 3033, norte/centro.

O festival tem como objetivo possibilitar aos produtores de cinema a divulgação de suas criações, assim como premiar aqueles que forem considerados mais representativos em suas categorias. Ele vai contar com as seguintes categorias: Documentário, Ficção, Experimental (vídeo-poemas, clips musicais etc.) e Animação.

A Comissão Julgadora será composta por membros de reconhecida competência no campo audiovisual. A premiação do XX Festival de Vídeo de Teresina é concedida pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves e será a seguinte em cada categoria:

1º lugar: R$ 3.000,00 (Três mil reais) e troféu;
2º lugar: troféu;
3º lugar: troféu.
Melhor Direção: troféu.
Melhor Fotografia: troféu.
Melhor Montagem: troféu.
Melhor Trilha: troféu.
Prêmio Estímulo: No valor de R$ 3.000,00 (Três mil reais) para o Melhor Filme Piauiense. Será considerado Filme piauiense todo aquele que for produzido/ dirigido por piauiense, ou todo aquele que verse sobre temas piauienses.

Você gosta de cinema? Curso Direção de Fotografia e Câmera e Curso de Som Direto

Você gosta de cinema? Curso Direção de Fotografia e Câmera e Curso de Som Direto

O Cineasta  e Documentarista Douglas Machado oferece uma oportunidade única para os amantes da sétima arte. Não é necessário ter experiência.Será feito  uma seleção através dos vídeos que os candidatos fizerem no celular [ver dados abaixo] apenas para julgar quem realmente tem algum talento. Então aproveite a oportunidade e ação.

Você gosta de cinema?

Quer trabalhar com cinema?

Faça um vídeo com o seu celular , depois basta postar no YouTube ou Vimeo e nos mandar o link . Os melhores vídeos serão selecionados e os seus realizadores participarão de dois cursos gratuitamente, em regime diurno [manhã e tarde]. Dentro do curso, os que se destacarem serão convidados a trabalhar conosco nas áreas de Direção de Fotografia e Câmera e Técnico de Som Direto.



Cursos de Preparação:




DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA E CÂMERA , com CARLOS EBERT ABC 



CURSO DE SOM DIRETO , com DANILO CARVALHO

Data dos cursos: Janeiro de 2014

Serão escolhidos aqueles que tiverem disponibilidade integral e que sejam reais interessados nessa área. Em seguida, começam a trabalhar conosco.


Como participar?

1. Grave um vídeo com a câmera de um celular;

2. Depois, postar este vídeo no YouTube ou Vimeo;

3. Envie o link de seu vídeo até o dia 11 de dezembro de 2013 para o seguinte e-mail:tec@hoblicua.com.br

4. Tema: Sombra Verde;

5. Duração: Livre;

6. Juntamente com o link, envie o seus contatos com o nome completo , número de celular e e-mail;

7. Única regra: NÃO PODE USAR TEXTO ESCRITO OU VOZ EM OFF PARA DAR SUPORTE NARRATIVO. O VÍDEO DEVE FAZER USO UNICAMENTE DE IMAGEM E SOM! EVITAR, INCLUSIVE, PALAVRAS OU FRASES ESCRITAS EM MUROS, EM PAPEL, EM BLUSAS OU QUALQUER FORMA PASSÍVEL DE SER LIDA PELO ESPECTADOR.

Mãos a obra e boa sorte!

Contato:  Douglas Machado


Apoio: ABD/PI

terça-feira, 8 de outubro de 2013

SAV - Boletim Eletrônico


A SECRETARIA DO AUDIOVISUAL DO MINISTÉRIO DA CULTURA
GESTÃO 2013-2014
 
A SAV – Secretaria do Audiovisual
A Secretaria do Audiovisual (SAV) é uma das mais antigas Secretarias existentes no Ministério da Cultura, criada na década de 1990. Foi no final dos anos noventa e a partir de 2003 mais ativamente, que diversos projetos e programas foram construídos em conjunto com a sociedade civil e disponibilizados aos produtores de uma forma democrática e transparente. Nesta época também, a Secretaria do Audiovisual tornou-se a principal articuladora da criação da Ancine, assim como colaborou na sua implementação com apoio técnico e administrativo para sua constituição. Hoje faz parte do Conselho Superior de Cinema que é a instância do Gabinete do Ministro que define, acompanha e fiscaliza a atuação da Agência.  A SAV também realizou dois Fórum de Televisão Pública que levou a criação da EBC. Por isto tudo hoje é uma das Secretarias mais importantes e respeitadas no Ministério pelo setor audiovisual, no Brasil e no Exterior.
Entre suas atribuições compete à SAV propor a política nacional do cinema e do audiovisual, bem como políticas, diretrizes gerais e metas para o desenvolvimento da indústria audiovisual e cinematográfica brasileira. A SAV formula e executa estas políticas, diretrizes e metas para formação e capacitação audiovisual, produção, distribuição, exibição, preservação e difusão de conteúdos audiovisuais e cinematográficos brasileiros respeitadas às diretrizes da política nacional do cinema e do audiovisual e do Plano Nacional de Cultura, do Fundo Nacional de Cultura e sugestões do seu Conselho Consultivo.
Nesta gestão o foco esta na reconstrução desta história. A SAV reuniu esforços para a reestruturação das unidades do CTAV e da Cinemateca e qualificação do núcleo para gestão dos programas de preservação, fomento a produção, difusão, formação, como: Programa Olhar Brasil: Núcleos de Produção Digital; Programadora Brasil - Central de Acesso ao Cinema Brasileiro; Cine Mais Cultura; e os novos projetos Programa Ver Brasil: Sistema Brasileiro de Exibição Digital Sem Fins-Lucrativos, Curso de Dramaturgia, entre outros, quer dizer a SAV além de retomar estes projetos está no esforço de atualiza-los dentro da perspectiva das novas mídias e qualificação dos conteúdos e plataformas.
Em 2013, a gestão da Secretaria retoma seleções públicas que tiveram grande repercussão e impacto para o setor audiovisual e para o seu público, como Curta Animação e o Curta Criança, andamento. São certames já realizados pela SAV em algum momento de sua história, de forma direta ou descentralizada.
Além disto, neste semestre de 2013, a SAV inovou em editais e parcerias e reformulou os processos que estavam embargadas do Chamamento Público de 2012 e do Concurso de Baixo Orçamento com suas seleções já divulgadas em situação atual de conveniamentos e pagamentos. A SAV retomou ainda os projetos como NPDS, Programadora Brasil, Cine Mais Cultura, dentro da perspectiva de atualização no cenário das novas mídias e qualificação dos conteúdos e plataformas.
Neste informativo vamos fazer um resumo das nossas principais ações em curso.

1.  Fomento – Seleções Públicas 
Estes concursos estimulam diversos elementos do setor audiovisual – do lado da produção e do espectador. Os apoios são para incentivo a produção de animação, ficção, documentário, para o curta, média e longa-metragem documental.
Edital Curta Afirmativo - Propiciou à população negra seleção pública – iniciativa inédita na Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura – para o fomento à produção de curtas-metragens, estimulando o protagonismo de jovens negros no audiovisual. Em fase seleção final.

 Edital Carmen Santos Cinema de Mulheres 2013 – Apoio à Curta e Média-Metragem, que tem como intuito construir uma política pública de mulheres e da cultura de maneira transversal e estruturante, firmando-se como uma ação afirmativa de e para mulheres. Em fase habilitação.
  
- Retomada do Edital de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Cinematográficas do Gênero Documental inéditas 2013, com inscrições abertas até 30 de setembro. Dedicado à especificidade da produção de documentário no país, recebeu em 2011 a inscrição de 274 propostas.
  
Edital de Curta-Metragem - inscrições abertas até 30 de setembro. Dentro dos certames tradicionais da Secretaria do Audiovisual, este tem sido realizado desde 1999. Em 2011, o edital teve 1.120 propostas inscritas. Surgido em 1995, fomenta a produção de curta-metragem em todas as regiões do país.

No planejamento de editais, esta gestão ainda pretende publicar seleção para desenvolvimento de roteiros, festivais, pesquisa, com universidades, entre outros.

Outros Apoios e Parcerias no Brasil e Exterior 
 
A SAV esta apoiando a realização da Jornada de Cineclubes em parceria com a Secretaria da Cultura de Salvador, a criação de onze novos cineclubes indígenas por meio da Universidade Federal de Minas Gerai. Temos também a parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, para realização da Mostra de Direitos Humanos.

Além destes certames de fomento, na área internacional demos continuidade ao DOC TV LATINAMERICA IV em parceria com a EBC, que já teve seleção divulgada.
Realizamos a seleção dos filmes para indicação ao Oscar e estamos em discussões com a Recam participando de rodada de reuniões relativas aos projetos de uma rede programadora de salas do MERCOSUL.
Nosso planejamento prevê ainda parcerias internacionais para intercâmbio e criação de escolas técnicas em Cabo Verde, Bolívia, entre outros.


2. Desafio SAV em Curso na Gestão 2013-2014
Reestruturação Programas, Projetos das Coordenações do CTAV e Cinemateca Brasileira.

Centro Técnico Audioviusal (CTAv) CTAv foi fundado em 1985, na época da criação do Ministério da Cultura por meio de um convênio entre a Embrafilme e o National Film Board do Canadá. O acordo entre as duas entidades previa como funções do órgão "apoiar o desenvolvimento da produção cinematográfica nacional" e "promover a formação, capacitação e aperfeiçoamento de pessoal técnico necessário à atividade. Em 2003 o CTAV passa a ser uma unidade vinculada a Secretaria do Audiovisual, responsavel pelo apoio técnico a produção de obras audiovisuais nacionais, a formação, a difusão, prioritariamente. Esta ano inauguramos o novo prédio da Reserva Técnica do CTAV que vai aglutinar acervo  filmográfico do Estado do Rio de Janeiro, dentro da persectiva das cinematecas regionais.
Está em curso a reestruturação de núcleo para gestão dos programas: preservação, fomento a produção, difusão, como: Programa Olhar Brasil: Núcleos de Produção Digital; Programadora Brasil: Central de Acesso ao Cinema Brasileiro; Cine Mais Cultura; Programa Ver Brasil: Sistema Brasileiro de Exibição Digital Sem Fins-Lucrativos.

Formação: Dentro da diretriz do fortalecimento das instituições o Centro Técnico Audiovisual será à base do apoio à produção, preservação e a formação do audiovisual brasileiro. 
Destacamos:
  • O curso Dramaturgia Contemporânea – em parceria com a Universidade Federal da Paraíba, tem como intuito trabalhar diretamente com a formação de jovens dramaturgos e roteiristas nas dinâmicas e especificidades da escrita seriada. Serão contemplados 30 alunos de todo o país (com aulas presenciais, virtuais e tutorias).  O curso será editado e disponibilizado ao público e gratuitamente para TODAS as instituições que desejarem utilizá-lo na formação de novos criadores.
  •  Outros quatro cursos que envolvem a Preservação de Materiais Audiovisuais será desenvolvido no CTAV em parceria com a Associação Brasileira de Preservação Audiovisual – ABPA, tendo como intuito a qualificação de profissionais nesta área. Os cursos são: Preservação de Materiais Audiovisuais Digitais; Workflow de Cinema, Televisão e Vídeo Digital para Preservadores Audiovisuais; Restauração Fotoquímica e Digital de Filmes; Projeção Cinematográfica em Película.

Programadora BrasilTem como objetivo a descentralização e democratização do acesso dos cidadãos à cultura tornando possível o aumento da oferta da experiência cinematográfica no Brasil para cineclubes, universidades, escolas, bibliotecas, museus, telecentros; viabilizando e contribuindo para a formação e estruturação de comunidades de produtores, distribuidores, difusores, exibidores, público e arquivos de cinema digital em todo o território nacional.  Em 2013, estão em curso as seguintes ações: redesenho da estrutura da Programadora Brasil, física e online; novo licenciamento das obras audiovisuais que fazem parte do atual acervo e prospecção de novos títulos; ações de acessibilidade: legendas, LIBRAS, closed-caption e áudio-descrição; estudo de integração ao Vale-Cultura.
O Programa Olhar Brasil – Núcleos de Produção Digital, programa da Secretaria do Audiovisual, tem como missão apoiar a produção audiovisual independente, favorecendo a formação e o aprimoramento de técnicos e realizadores. Também visa formar e consolidar parcerias para o desenvolvimento da atividade audiovisual nas diversas regiões do país, através do funcionamento dos Núcleos de Produção Digital, que são centros físicos onde são realizadas oficinas/cursos de formação em audiovisual. Os NPDs fazem parte da meta 43 do Plano Nacional de Cultura, colocando a necessidade de se ter, no mínimo, um NPD em cada Unidade da Federação. Em 2013, estão sendo repactuados os 12 já existentes que não foram entregues pelas gestões anteriores (PR, RJ, SP, GO, AC, PA, BA, SE, AL, CE, PI, PB) com recursos para capacitação audiovisual e mais cinco novos (RR, MG, RN, MT, SC), que contarão com um parque tecnológico atualizado.
O Cine Mais Cultura é uma ação do Ministério da Cultura que visa à instalação de pontos de exibição audiovisual através de editais. Estará disponível um kit equipamentos, obras brasileiras do catálogo da Programadora Brasil e oficina de capacitação cineclubista. Em 2013, será concluídos os editais Cine Mais Cultura de 2010 (Equipamentos + Programadora Brasil + Formação de agentes comunitários) e Parceria CONTAG. São dois editais nacionais, cinco editais estadualizados, 10 editais municipalizados, contendo 470 novos cineclubes presentes em 309 municípios de 24 estados. Está sendo realizado convênio ou termo de cooperação em 20 unidades da federação para pagamentos de equipamentos e capacitação de agentes de formação.
Programa Ver Brasil: Sistema Brasileiro de Exibição Digital Sem Fins-Lucrativos - O Programa Ver Brasil criado pelo Secretário Leopoldo Nunes, busca a implementação de infraestrutura para armazenamento (storage em Arquivos Cinematográficos), difusão e exibição (projetor) de filmes, interligando Cinemas Digitais manipulando vídeos com definição 1K, 2K, 2K 3D, 4K e 4K 3D, a partir de cineclubes beneficiados por programas governamentais (Programadora Brasil e Cine Mais Cultura) e CÉUS das Artes. Em 2013, foi realizado uma parceria com o Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (Lavid) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para a Implementação de ferramentas para publicação, catalogação e divulgação de filmes digitais e o desenvolvimento de sistema de aferição de público frequentador de cada sessão, integrando-o ao Vale Cultura.

Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira. Desde 1940, desenvolve atividades em torno da divulgação e da restauração de seu acervo, com cerca de mais 200 mil rolos de filmes. Possui também um amplo acervo de documentos formado por livrosrevistas, roteiros originais, fotografias e cartazes. Sua base de dados pode ser acessada através do seu site.  Desenvolve também projetos de difusão e restauro principalmente.Encontra-se em andamento para sua reestruturação os seguintes processos:
Operações de Manutenção: Todos os contratos de manutenção, a saber, segurança, limpeza, climatização, encontram-se vigentes. O contrato de vigilância esta em processo de análise para ratificação de termo aditivo assinado anteriormente a descoberto de autorização competente. Ainda no âmbito desse contrato de vigilância foi solicitado à CGRL/Spoa análise quanto à repactuação de preço em função de ajuste legal nos custos por beneficio auferidos pela categoria de vigilantes. Encontra-se também em processo de análise e solicitação de prorrogação do contrato de limpeza e conservação predial.  Contratação de Serviços: após um longo período de solicitações junto à Direção Interina da unidade, foram elaborados três Termos de Referência para contratação de serviços de empresas especializadas visando à realização/produção de projetos, sendo eles: Recuperação de Cinejornais da Atlântida, Digitalização e Acesso aos Cinejornais da Atlântida e Difusão na cinemateca Brasileira. Estes projetos dotarão a instituição de um fluxo de serviços suficientes para colocá-la em razoável patamar de atividade. Os respectivos processos estão sob a gestão da SAV e SPOA, e nesse momento em processo final de elaboração de editais para realização de pregão eletrônico. Termo de Parceria – MinC/Cinemateca/SAC: encontra-se em processo de análise as prestações de contas do referido termo de parceira, a qual, nesse momento, de um conjunto de 20 (vinte) planos de trabalho já foram realizadas análises preliminares de 14 (quatorze) destes planos, os quais seguem agora para o processo de diligencias. Vale ressaltar que as prestações de contas enviadas apresentam inúmeras impropriedades de caráter documental, e mesmo inconsistências financeiras em relação ao plano de trabalho aprovado e a execução implementada.

Propostas desta Gestão para atuação nacional para uma Rede Nacional de Preservação - O Secretário do Audiovisual propôs a Ministra um reforço institucional que envolve um conjunto de ações implementadas e que em andamento, visam minorar o estado permanente de fragilidade institucional a que foi submetido à Cinemateca Brasileira, assim como o acontece com outras entidades do sistema MinC (Iphan, Fbn, Funarte, etc...), que carecem de reposição de mão de obra estável, via concurso público.
Por isto a SAV/MINC defende reforço institucional pleno da Cinemateca, ainda, e de forma urgente, a nacionalização da mesma enquanto estrutura de governo central que deverá exercer o papel central da política nacional de preservação de acervos fílmicos, demanda a urgente implementação de um Plano Nacional de Preservação, que sugerimos no documento do "Plano Nacional de Preservação Audiovisual" que a seguir resumimos.
O Plano Nacional de Preservação Audiovisual prevê projetos de Prospecção de Acervos Regionais; Rede de Cinematecas Brasileiras; Difusão e Apoio a Pesquisa, Digitalização e Duplicação de Conteúdos, Acesso aos Pesquisadores; Publicações e Mostras.
Para isto diversas ações estão previstas em nosso plano como: dar continuidade e fortalecer as atividades dos setores de preservação e catalogação da Cinemateca; levantar e atualizar o status Sibia – Sistema Brasileiro de Informações Audiovisuais; prospectar acervos regionais; interagir em parceria com o setor de preservação - ABPA – Associação Brasileira Preservação Audiovisual; organizar e realizar seminários para formulação do plano nacional de preservação audiovisual; organizar e realizar seminários para mapear a memória audiovisual da TV brasileira; construir e formalizar acordos de cooperação técnica entre a Cinemateca Brasileira e cinematecas do país, visando à formação da rede de cinematecas brasileiras; promover o intercâmbio de técnicos entre a Cinemateca Brasileira e as cinematecas regionais; prever o transporte de material dos acervos regionais para a Cinemateca e vice-versa; programar a criação de sistema de informação (T.I.) para trabalho colaborativo de técnicos da rede de cinematecas brasileiras; gerar publicações sobre esse tema; acompanhar e colaborar com a temática dos Sistemas de Informação e Acervos Digitais de Cultura e atender os diversos públicos.
Trata-se de promover melhoria para democratização do acesso dos pesquisadores/usuários da Cinemateca Brasileira; atualizando sua página na internet, inclusive incorporando versões nos idiomas inglês e espanhol. Pra isto sabemos faze-se necessários desenvolver e aprimorar o sistema de informação (T.I.) da Cinemateca Brasileira.
A partir disto tudo o Plano prevê ainda promover curadorias para mostra; organizar e promover mostras para preenchimento da grade de programação das salas da Cinemateca Brasileira; estabelecer parcerias com eventos audiovisuais para ocupação das salas da Cinemateca Brasileira; publicar catálogos das mostras; preparar uma agenda de encontros e debates que discutam e promovam a questão da difusão e do apoio à pesquisa; repactuar as ações parceirizadas com a RNP – Rede Nacional de Pesquisa; reorganizar e dar ampla divulgação ao Banco de Conteúdos Culturais; atender os diversos públicos, entre outros.
Brasilia, outubro de 2013
Leopoldo Nunes
Secretário do Audiovisual
Ministerio da Cultura

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

10 anos de ABD/PI com festa e assinatura de convênio com MINC/SAV e Governo do Estado

Governo e MinC firmam parceria para 

instalação de 65 cineclubes no Piauí


Arte e cultura pra 10 anos
por maneco nascimento

Na noite do dia 30 de setembro, na sede da Associação Brasileira de Documentaristas no Piauí - ABD PI, na Jônatas Batista, 841, centro norte, reuniram-se artistas, cinéfilos, diretores, atores, produtores e aficcionados em cinema, autoridades municipais, estaduais e federais para tratar de arte e cultura de uma década de serviços prestados pelo Ponto de Cultura e Núcleo de Produção Digital – ABD/NPD Piauí.

A partir da 18 horas, o Grupo de Teatro de Rua Sinos apresentou o novo espetáculo da Cia., “Contos e Causos do Interior”. Na linguagem da cultura popular da quadrinha e rimados da poesia aproximada de cordel, os atores demonstraram sua arte de rua como pregoeiros à feira vendendo seu peixe. Um bom mercado de futuros e negócios da cena livre que o Sinos de Teatro tem desempenhado em suas experiências de dramaturgia creditada.

Grupo Sinos de Teatro

Na sequência da programação de uma década da ABD PI foram abertos os serviços oficiais de falas e reiterações do aniversário festejado. Leopoldo Nunes, secretário nacional de audiovisual do Ministério da Cultura, iniciou esse momento lembrando nomes que construíram a Associação.




Entre os lembrados, Dogno Içaiano, um dos criadores do movimento da agremiação audiovisual local. Também apontou Roberto Sabóia, Fred Maia, Fafá Guimarães, Alex Galvão, entre outros, e falou do convênio de recuperação de políticas públicas ao audiovisual em pontos de cultura e cines cultura do estado. Lembrou ter estado no início da criação da ABD Piauí e de sentir-se orgulhoso de voltar em tempo que, uma década de fomento à área estava sendo comemorada.

Sec. SAV Leopoldo Nunes e Pres. da FUNDAC Bidi Lima
Bid Lima também acrescentou, em suas falas, sobre o papel de construtores criadores, realizadores apaixonados e facilitadores de registros, através de uma câmera e os desdobramentos às falas sociais que, para a Presidente da Fundac, nos representam e posterizam nossos bens materiais e imateriais de cultura manifestada. O deputado Fábio Novo também homenageou pessoas construtoras da ABD local e provocou a Associação a promover um Festival de Cinema que envolvesse os realizadores e materializadores da boa qualidade audiovisual que já se produz no estado.

Presidente da ABD/PI Lenadro Milú
O Presidente da ABD Piauí, Leandro Milú, em suas falas, reiterou a campanha eficiente que se tem implementado nesse histórico de uma década e as parcerias que muito deram certo e que continuam rendendo bons resultados. As relações produtivas conquistadas com centros realizadores de audiovisual têm possibilitado que estes emprestem suas experiências e facilitem a capacitação que a cidade e os associados da ABD conquistaram.


Houve ainda o corte do bolo, a exibição do filme documentário “O rio de minha aldeia”, de Rogério Newton e a noite seguiu com shows da Banda Fábula, Zé Piau e Roraima e Banda.

Bandá Fábula
Zé Piau e Roraima

Quem não curtiu a noite de 10 anos da Associação Brasileira de Documentaristas no Piauí, perdeu uma boa chance de conviver com arte e cultura pra uma década festejada. Que venham + dez, a ABD Piauí está preparada para uma ideia, uma câmera e um amor continuado de documentaristas e cinéfilos em ação.

Fátima Guimarãs, Antero Costa e Leide Sousa

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ABD-Nacional elege nova diretoria

Diretoria ABD/Nacional

Nos dias 21 e 22 de setembro, durante o 10º Festival de Cinema de Maringá, no Paraná, a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas – ABD Nacional – celebrou seus 40 anos reunindo ex-presidentes e representantes das ABDs de todo país e realizando a eleição e a posse da nova diretoria da entidade para o biênio 2013/2015. No encontro, foi redigida ainda pelas ABDs estaduais, a “Carta de Maringá” (que segue abaixo).
Na homenagem esteve presente um dos fundadores e ex-presidente da entidade, Sergio Santeiro, e os ex-presidentes, Marcelo Laffitte e Guigo Pádua, que fizeram um emocionante apanhado histórico de como a ABD Nacional se transformou nessa importante entidade política presente em todas as regiões do Brasil.
Em continuidade ao processo de descentralização da entidade, a Assembleia Geral da promoveu, mais uma vez, a alternância regional em sua direção, visto que o primeiro presidente da região Sul, Jaime Lerner, empossou nesta ocasião, o primeiro presidente eleito pela região Centro-Oeste, André Leão (DF).
As comemorações dos 40 anos da ABD Nacional continuarão até agosto de 2014 por todas as regiões do Brasil. Em Goiás, a homenagem será feita pelo ICUMAM e pela ABD-GO, no próximo mês, durante a cerimônia de premiação da 13ª Goiânia Mostra Curtas.

Nova Diretoria da ABD-Nacional (biênio 2013/2015)

Presidente: André Leão – DF
Vice-Presidente: Marco Aurélio Ribeiro – MG
Secretário-Geral: Bruno Carvalho Cardoso – RS
Diretor Administrativo-Financeiro: Leandro Cunha – GO
Diretora de Comunicação: Caroline Marins – SC
Diretora de Integração Regional do Norte: Ana Vidigal – AP
Diretor de Integração Regional do Nordeste: Duarte Dias – CE
Diretor de Integração Regional do Centro-Oeste: Erasmo Alcântara – GO
Diretor de Integração Regional do Sul: Antonio Martendal – PR
Diretor de Integração Regional do Sudeste: Frederico Cardoso – RJ
1º Suplente: Rafaella Fantauzzi – MG (Coordenadora de Projetos)
2º Suplente: Cristiana Nogueira – AP (Coordenadora de Comunicação)
3º Suplente: Francis Vale – CE (Coordenador de Acervo e Memória)
Conselheiros Fiscais:
Bruno Luiz Moura – RN, Guto Pasko – PR e Jaime Lerner – RS.
Suplente do Conselho Fiscal: Lícia Brancher  – SC.


Presidentes das ABDs Nordeste


CARTA DE MARINGÁ

Reunidas na comemoração dos 40 anos de fundação da Associação Brasileira de Documentaristas, as ABDs de todo o país e a ABD-Nacional vêm a público agradecer a generosa acolhida pelo Festival de Cinema de Maringá. Em sua 10a edição, o evento promoveu a exibição de filmes em 21 pontos da cidade e região, bem como palestras, debates e distribuição de prêmios.

Agradecemos a presença dos ex-presidentes da entidade que compareceram ao encontro. Lamentamos a ausência dos antigos companheiros de ABD, que hoje ocupam a direção de organismos estatais, como a Secretaria do Audiovisual – SAv e a Agência Nacional do Cinema – Ancine, que não estiveram presentes nesta celebração, bem como não enviaram nenhum representante de seus organismos para contribuir com nosso debate. É um privilégio poder reunir tantas visões políticas e artísticas e promover a troca de experiências entre os diversos estados brasileiros aqui representados. Privilégio que não pôde ser compartilhado por companheiros que militaram na ABD em gestões passadas.

É com preocupação que também relatamos o desinteresse perante a Jornada de Cinema da Bahia, espaço onde foi fundada a ABD e que comemoraria 40 anos em 2013 caso os órgãos estatais tratassem com cuidado esta importante página na memória do cinema brasileiro. A ABD Nacional reconhece a importância da Jornada, como um foco de luta e resistência, tendo a frente o cineasta Guido Araújo que aqui recebe a nossa mais afetiva homenagem. Esperamos mais uma vez que não se ausente o Estado na responsabilidade de manter viva a chama da Jornada, que é também a nossa chama, que nos viu nascer e anima o nosso estado de espírito.

Mesmo com a Jornada não podendo receber nossa comemoração, mantemos nosso compromisso com a descentralização e a valorização da diversidade do audiovisual realizando o encontro em Maringá, no interior do Paraná, estado com crescente e rica produção cinematográfica. Por uma feliz coincidência, o Festival é dirigido por Pery de Canti, filho de um dos fundadores da ABD, Iberê Cavalcanti, que aqui nos fez uma excelente acolhida possibilitando um reflorescimento do espírito abedista. 

Diante do exposto, nestes 40 anos de ABD, reafirmamos nosso compromisso com a luta por um audiovisual livre, independente e plural. Desejamos que todo investimento destinado à produção chegue nas telas do interior do país e nas periferias. Que a televisão reflita o espírito crítico, presente na história de nossa produção cinematográfica. E que cada vez mais realizadores independentes sejam incluídos neste momento do audiovisual brasileiro.
Pres. ABD/PI Leandro Milú e Documentarista Sergio Santeiro

Fonte: ABD - Nacional

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ABD/PI completa 10 anos uma extensa programação gratuita ao público



Confiança se conquista com o tempo, não é algo que acontece de um dia para outro. Durante 10 anos a ABD/PI procurou fortalecer o audiovisual no Piauí. Participou com as  ABD's em assembleias e congressos nacionais na luta pelo cinema brasileiro. Desenvolveu  projetos como: Núcleo de Produção Digital Fotógrafo José Medeiros, Ponto de Cultura ABD/Antares, Cineclube ABD/Antares.Durante esse tempo, consegui-mos importantes parceiros como a Secretaria do Audiovisual, Ministério da Cultura, IPHAN-Piaui, Centro Audiovisual Norte/Nordeste - CANNE/FUNDAJ, Governo do Estado do Piauí, Secretaria de Educação do Estado do Piaui, Escola Técnica de Teatro Gomes Campos e Produtoras independentes. Essas parcerias possibilitaram a qualificação de profissionais, como também, apoio as produções independente do estado. 

Passou por sua presidência os documentaristas Alex Galvão, Roberto Sabóia, Kleyton Marinho e  a produtora Fátima Guimarães. Atualmente compõe a diretoria da ABD/PI: Presidente: Leandro Milú, Secretário: José Araújo Teixeira Filho (Zé Piau), Tesoureiro: Roberto Carlos Bonfim de Sabóia, Suplentes: Mário Platão, Max William, Conselho Fiscal: Alex Galvão, Leide Sousa e Kleyton Marinho.

Grandes nomes ajudaram  a fortalecer esse trabalho, como os abdistas: Fred Maia ,Dogno Içaiano, Aristóteles Costa, Alan Sampaio,  Dalson Carvalho e  Bernardo Aurélio. 

Nesse mês de comemoração estamos com uma programação aberta ao público.Você é nosso convidado.

Agradecemos o apoio para realização desse evento de aniversário aos amig@s: 
LFG , ComRádio, Lumiar Luz e Som e Escola Técnica de Teatro Gomes Campos, Roraima e Banda, Grupo Sinos de Teatro.

Contato: 9906-2812 / 9981-5522

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Filme “Katia” estreia dia 20/09 no Teresina Shopping


Estreia dia 20/09 as 19h no cinema do Teresina Shopping, previsto para uma semana de exibição

Longa apresenta a travesti Kátia Tapety, filha de uma família tradicional de políticos no interior do Piauí. Primeira transexual eleita a um cargo político no Brasil, ela foi três vezes vereadora e uma vez vice-prefeita da pequena Colônia do Piauí, cidade de 7.433 habitantes que se emancipou em 1992
A produção foi lançada oficialmente no Piauí, no dia 25 de março, no Teatro do Boi, aberto para todos. O teatro lotou com a presença de vários amantes do cinema.

A  estreia será em uma das salas do Teresina Shopping, às 19h, na próxima sexta-feira (20), previsto para uma semana de exibição. Tendo uma boa bilheteria poderá ter mais dias de exibição.
O filme ganhou dois importantes prêmios no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cinema de Curitiba: Melhor Filme do Júri oficial e do Público!

A cineasta Karla Holanda falou que a princípio, será uma sessão por dia, às 19h. Eles disseram que ficará em cartaz só por uma semana, mas se tiver um número razoável de espectadores no fim de semana poderá ficar mais. Por isso, gostaríamos de contar com todos para fazer um mutirão: compartilhem, divulguem, convidem seus amigos, pais, filhos, primos, tios. Professores, levem seus alunos! Os que moram no interior, programem-se para ir a Teresina! Quem tem camisa do filme, use nesta semana! Vamos associar o Piauí a ideias positivas, como a trajetória de Katia Tapety! O filme precisa ficar mais que uma semana em Teresina!




SINOPSE
Kátia Tapety é o personagem central deste filme. Nascida José, em Colônia do Piauí (8 mil habitantes), Kátia tornou-se a primeira travesti a ser eleita a um cargo político no Brasil. O filme é resultado de 20 dias de convívio com ela.
  
SOBRE A DIRETORA
Karla Holanda nasceu no Piauí e é diretora desde 1992, quando iniciou uma série de documentários sobre escritores brasileiros, no Rio de Janeiro. Depois disso, morando em Fortaleza, recebeu prêmios de fomento, com os quais realizou curtas como "Vestígio" e "Riso das Flores". O filme "Kátia" é seu primeiro longa metragem. Professora de cinema na Universidade Federal de Juiz de Fora, é doutora em comunicação, pela UFF, e mestre em multimeios, pela Unicamp.



ESTREIA, FESTIVAIS E PRÊMIOS

KÁTIA estreou nacionalmente no Festival de Brasília/2012 e participou de outros festivais, como a Mostra Internacional de Cinema São Paulo, Mix Brasil, For Rainbow Festival, onde recebeu tripla premiação: Melhor Filme, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Em 2013 (junho), no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba (2013) recebeu os prêmios de Melhor Filme pelo júri oficial e Melhor Filme pelo Público.

 O QUE DISSERAM SOBRE O FILME

É sem julgamentos sobre homofobia, família, amor e morte que Karla se aproxima de nossa protagonista e, ao terminarem seus setenta minutos de filme, ficamos ao lado de ambas, aproveitando o fim de tarde, vendo a boiada passar.” (Filipe Matzembacher; Avante Filmes, 03/04/13).
“Kátia” é um filme direto e despojado, como a própria personagem que se propôs a retratar.” (Celso Sabadin, Planeta Tela, 06/13).

Não se trata de uma obra didática, e sim muito mais emocional (...). Sem muitas distrações, vai direto ao ponto, e nesse processo conquista o espectador.” (Robledo Milani, Papo de cinema, 29/3/13).
“O documentário “Kátia” foi o filme mais aplaudido das sessões da mostra competitiva de quarta-feira no Festival de Brasília.” (Ingridy Peixoto, Pipoca Moderna, 21/09/2012).
Foi essa história inusitada que despertou a curiosidade da diretora Karla Holanda (que também é natural do Piauí, mas hoje mora no Rio de Janeiro) a retratar a história de vida dessa personagem que, ao fim da exibição do documentário “Kátia”, no Festival de Brasília, foi cercada por novíssimos fãs, fotógrafos e jornalistas. “Eu quero a Kátia pra mim!”, dizia uma jovem empolgada com a força e determinação mostradas no filme” (James Cimino, UOL, 20/09/12).
“É interessante ver os recursos que Karla utiliza para ir além do mero rascunho de personagem. Ora ela se limita a observar as atividades de Kátia no trabalho do campo – onde sua energia evoca o José Nogueira Tapety que ela um dia já foi –, ora deixa Kátia assumir um pouco as rédeas do filme que está sendo feito sobre ela. Por vezes, provoca conversas reveladoras com amigos, parentes e autoridades. Em outros momentos, colhe a verve histriônica de Kátia em performances diretas para a câmera (...). Kátia nos leva a conviver, ainda que brevemente, com uma figura sob todos os aspectos extraordinária.” (Carlos Alberto Mattos – Blog Carmattos – 21/11/12).
“Um bonito filme, muito bem fotografado (pela craque Jane Malaquias), que acompanha o dia a dia dessa personagem simpática. Vemos seu cotidiano no trabalho duro da fazenda e também na cidade. O preconceito, a pressão familiar e social dão conta da vida difícil, que a personagem enfrenta com muita garra” (Luiz Zanin – O Estadão – 21/09/2012).
“Há, antes de mais nada – e surpreendentemente pelo tempo de captação -, muito cinema nas imagens obtidas: não sabendo o quanto houve de perícia ou sorte” (Cid Nader – Cinequanon – 09/2012).

VISÃO DA DIRETORA
Embora eu seja do Piauí, a primeira vez em que ouvi falar em Kátia eu morava em São Paulo e foi através de jornais, internet. Ela já era uma figura midiaticamente conhecida por ter se tornado a primeira travesti a se eleger a um cargo político no Brasil. Seu sobrenome me chamou a atenção. Tapety é uma das mais tradicionais famílias ligadas à política do estado.
O que mais me impactou foi o fato de uma forte história de ruptura com os modelos convencionais, que a trajetória de Kátia representa, vir justamente de um dos estados mais pobres do país e, precisamente, de uma pequena cidade cravada no sertão, geralmente associado a terra de “cabras machos”, como se ali os preconceitos, naturalmente, aflorassem mais e maiores. E não era nada disso. Surgia o desejo de fazer um documentário com ela.
Assim, em janeiro de 2008, fui a Oeiras, uma bonita cidade que guarda resquícios de seus tempos coloniais. Ela tem cerca de 36 mil habitantes e foi a primeira capital do Piauí (1759-1851). Foi ali que Kátia nasceu.
Kátia, vice-prefeita na ocasião, foi ao nosso encontro, num hotel na Praça da Matriz. Ela estava acompanhada de um garoto de oito anos, que ela criava juntamente com seu companheiro, com quem vivia há mais de 20 anos. O companheiro é o pai biológico da criança, que Kátia tratava como filho. Dali, fomos à Colônia do Piauí, onde Kátia mora. Colônia pertencia a Oeiras até 1992, quando tornou-se município independente. Fica a uns 20 minutos de distância de Oeiras, indo de carro.
Chegamos a sua casa, que fica na estrada. Lá estavam seu companheiro, sua outra filha adotada e sua cunhada Cremilda. É uma casa simples, de chão batido, parede chapiscada, pé direito alto e telhas. É uma casa antiga, foi ali que ela nasceu há uns 60 anos. Ela nos contou que os irmãos foram todos saindo para estudar fora, primeiro em Oeiras e depois em Teresina ou outras capitais. Ela foi ficando. Seu pai não deixava que ela estudasse em colégios para não expor “o filho efeminado”; nem à missa ele permitia que fosse. Quando ia, “levava uma surra”. Ela era criada para cuidar dos bichos.
Hiperativa, cheia de histórias para contar – histórias que se acavalam com outras, nem sempre concluídas -, Kátia tem grande senso de humor, é solar, espirituosa, sem filtro.
Gravei conversas com ela e com outros, paisagens da região e ambientes familiares com uma pequena câmera. Voltei. Agora eu morava no Rio. Durante o ano de 2008, trabalhei naquele material pesquisado. O que eu queria fazer? Como eu iria fazer? Amadureci a ideia e estruturei uma proposta. Estava decidida a fazer o máximo possível para ganhar um edital e conseguir fazer o filme da forma que eu havia pensado e não na “guerrilha”, como havia feito, no mínimo, outros dez. Seria meu primeiro longa.
Em 2009, inscrevi o projeto nos principais editais que abriram nesse ano. O primeiro que inscrevi foi o último a sair o resultado, mas também era o melhor. Em fevereiro de 2010, saiu o resultado do Prêmio Petrobras Cultural. Ganhamos!
Em maio de 2010, voltei a Colônia. Muito havia mudado: desde que a cidade se emancipou, era a primeira vez que Kátia perdia uma eleição – não se elegeu vereadora; seu casamento acabou; seu “filho” já não morava com ela – a mãe o exigia; o ex-companheiro não queria participar do filme… Mudanças de rumo no roteiro. Na verdade, a cada encontro, novas mudanças, novos rumos. As filmagens propriamente mostraram que o roteiro seria só um pontapé, tudo mudava a cada instante.
Em agosto voltei novamente, desta vez com a Jane Malaquias, diretora de fotografia. Fizemos um reconhecimento da região, apresentei Kátia e visitamos locações. Dois meses depois, estávamos de volta para filmar.
Equipe de produção pequena. Duas semanas de filmagem no Piauí e dois dias no Rio de Janeiro – por coincidência, Kátia iria participar de um Seminário LGBT, no Rio, logo após as filmagens no Piauí. Assim, incluímos o Rio, não previsto inicialmente.
Cerca de 30 horas filmadas. 2011 foi o ano da edição. Cerca de um ano para dar a edição por definitivamente concluída, o filme ficou pronto em março de 2012.
Ui, ui. Agora é o medo, a dúvida – o filme vai ser visto? Como será visto? Por quem? Onde? Eu não sei. Precisaria me distanciar para enxergar melhor. Por enquanto, torço. Acho que é sincero – incorporei o inesperado, o que não previ; despretensioso – dramaturgia discreta, mas presente; Kátia está ali, como a vi.
Karla Holanda. Rio de Janeiro, 30 de junho de 2012.


EQUIPE
direção e roteiro Karla Holanda
direção de fotografia e câmera Jane Malaquias
produção executiva Leonardo Mecchi, Alcilene Cavalcante, Karla Holanda
montagem Marco Rudolf, Karla Holanda
trilha sonora Rita Ribeiro, Felipe Pinaud
tema de abertura Dj Dolores
direção de produção Virna Paz
som direto Marco Rudolf
edição de som Waldir Xavier
mixagem Ricardo Cutz
pesquisa Alcilene Cavalcante, Karla Holanda
projeto gráfico Luiz Garcia
  
MAIS INFORMAÇÕES

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