quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Lançamento do trabalho final dos alunos do Curso de Vídeo Freenet




Durante 12 dias jovens com experiência em ativismo político e produção audiovisual se reuniam em Teresina para participar da oficina do #freenet?. O resultado final será três vídeos colaborativos demonstrando como a Internet impacta a realidade local. O material será apresentado na sexta-feira, dia 01 de fevereiro, no espaço cultural Sambão Baixa D´égua, localizado no Centro de Teresina, a partir das 19h, com entrada franca.

 O Piauí é penúltimo estado no ranking nacional no acesso a Internet - mais de 75% da população não acessa rede - e também detém Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos mais baixos do Brasil (0,703), comparável a países como Tonga, Azerbaijão e Omã. Por outro lado, o forte senso comunitário tem encontrado na rede espaço para transformações por meio de atividades cívicas e culturais.

 As oficinas foram facilitadas pela filmmaker Camila Augustini, a pesquisadora Joana Varon e o ativista Pedro Caribé, e contaram com o apoio da Associação Brasileira de Documentaristas do Piauí (ABD-PI) e ComRadio do Brasil.

O processo foi viabilizado pelo #freenet?, um projeto coordenado pelo Instituto NUPEF, Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), Intervozes, e Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS/FGV). O objetivo é realizar um documentário colaborativo que exponha como as pessoas estão atentas aos desafios para assegurar que a Internet se fortaleça sob autonomia e direitos dos usuários respeitados.

 Confira as primeiras informações dos vídeos inspirados nos cinco eixos do #freenet?

Foto: alunos dos curso Freenee

Liberdade de Expressão

 1)A internet nas mobilizações sociais do #contraoaumento e #sosuespis vai abordar o Partido Pirata, o papel a Mídia Livre, a relação dos movimentos sociais na internet e a atuação da mídia tradicional na rede.

 Equipe:

 Brenda Samara Silva Rocha 

 Igor Prado 

 Leonardo Castelo Branco Carvalho

 Sarah Fontenelle Santos

 Wanderson Camêlo Araújo Melo

 Warlen Ranniery Araújo Cruz


 Acesso ao Conteúdo

 2) Os desafios da internet na produção cultural local serão retratados por meio de diversas linguagens como grafite, dança, música e artes visuais, e suas práticas de compartilhamento, a relação com a propriedade intelectual, e os gargalos no acesso e distribuição do conteúdo.

 Equipe:

 Anderson Luiz Mendes da Costa

 Carmen Kemoly da Silva Santos

 Jaqueline Carvalho Bezera

 Maria Luísa Mendes Santos Barros

 Raimundo Nonato da Fonseca Neto

 Wellington Demes Coelho de Sousa

 Acesso à infraestrutura

 3) Uma reflexão sobre as desigualdades no acesso, a Internet na conquista de direitos fundamentais ,as políticas públicas de inclusão impulsionadas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), e a fiscalização às operadoras através da Anatel.

 Equipe:

 Anna Raquel de Souza Vieiera

 Denise Batista Pereira Medeiros

 Javé Monte Uchôa 

 Jell Carone Sousa dos Santos

 José Valmir Macêdo de Sousa

 Lise Mariane Moura de Souza

Texto: do facebook de Jaqueline Bezerra aluna do curso Freenet

ABD/PI fortalecendo o audiovisual no Piauí.


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Prorrogado até dia 05 de fev inscrições para Escola Técnica de Teatro Gomes Campo


A Unidade Técnica e Profissional da Secretaria de Educação e Cultura informa que estão abertas as matrículas para o Curso Técnico em Artes Dramáticas da Escola Técnica de Teatro Gomes Campos.



O curso tem duração de um ano e meio e constará de duas etapas: a primeira será a Pré-Matricula, que foi prorrogado até dia 05 de fevereiro. A segunda fase será o Teste de Aptidão, previsto para acontecer nos dias 06 e 07 de fevereiro.Matrículas será no período de 18 a 28 de fevereiro. Início das aulas 4 de março.

 A Escola Técnica de Teatro Gomes Campo é jurisdicionada a 4ª Gerência Regional de Educação. Os interessados devem preencher uma ficha de inscrição na própria escola localizada na Rua Jônatas Batista, 841- Centro / Norte, Teresina-PI.  Telefone (86) 3221-3766.

A escola 

Com atividades voltadas para as artes cênicas no Piauí, a Escola Técnica Estadual de Teatro Gomes Campos ao longo dos seus cinco anos de existência vem formando atores profissionais, através do seu Curso Técnico em Arte Dramática – formação de ator. Desde que foi criada, em junho de 2007, a escola, que é mantida pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), já formou cerca de 180 alunos.

Em parceria com a ABD – Associação Brasileira de Documentaristas – também oferece oficinas de percussão e violão popular e encontro com grupos de capoeira, como é o caso do projeto Casa de Metara.

A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DE UMA ESCOLA

Trecho do blog do Dramaturgo e Diretor de Teatro Aci campelo http://acicampelo.blogspot.com.br/2008/10/histria-da-criao-de-uma-escola.html

Muitas pessoas me pediram que escrevesse sobre a criação da Escola Técnica de Teatro Gomes Campos, a primeira escola de teatro do Piauí. No início do funcionamento da Escola muito se escreveu sobre sua criação, no entanto, nenhum escrito condiz com a verdade. Por isso, vou relatar de como foi criado uma escola de teatro em nosso Estado.

Em 2003, já no governo de Wellington Dias, retornamos à Secretaria de Educação e Cultura do Estado, nosso órgão de origem como funcionário. Lá, iríamos trabalhar na Gerencia de Arte, e começar um estudo sobre a implantação de uma grade curricular mínima do ensino de arte nas escolas da rede pública do Estado. Não deixando a luta pela criação de uma Escola de Teatro colocamos o Projeto do Núcleo da Escola de Teatro, agora ampliado para a criação de uma Escola, no Conselho Estadual de Cultura, que deu parecer favorável sobre o Projeto. E aqui louvo o belíssimo parecer do Conselheiro Maneco Nascimento que, inclusive, anexei ao próprio Projeto. O Projeto foi encaminhado para o Senhor Secretario Estadual de Educação e Cultura, através da Gerência de Arte, o que não houve resposta naquela ocasião.

Acesse o blog http://acicampelo.blogspot.com.br/2008/10/histria-da-criao-de-uma-escola.html onde contém toda a história da Escola de Teatro.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Oficina de Vídeo FREENET em Teresina-PI

Foto: ABD/PI

Primeiro dia "Oficina  Avançada de Vídeo FREENET em Teresina-PI".


O projeto Freenet, em parceria com Instituto Comradio do Brasil tem como objetivo de produzir materiais em vídeo de diferentes formatos (entrevistas com a população, debates entre os participantes e reportagens feitas pelos jovens) abordando temas relacionados às liberdades na Internet. O Projeto tem como apoio em Teresina  a ABD/PI, NPD "Fotógrafo José Medeiros e Ponto de Cultura ABD/Antares.

A oficina é coordenada pela roteirista Camila Agustini e também facilitada pelo pesquisador Pedro Caribé.
Presentes na abertura a Presidente da ABD/PI Fátima Guimarães, o Secretário da ABD/PI Zé Piau, Tesoureiro da ABD/PI Roberto Sabóia e o Coordenador da  Comrárdio, Jornalista e Radialista Jessé Barbosa.

Fonte: Comradio, ABD/PI
Leide Sousa

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Selecionado para Oficina de Vídeo do Freenet em Teresina


A convocatória para a oficina avançada de video do projeto recebeu 44 candidaturas. 

E a equipe do freenet passou horas estudando e discutindo o perfil dos candiados visando terminar a seleção. Foram horas e horas, estamos positivamente impressionados pela qualidade das inscrições! Foi bastante difícil chegar ao resultado final, selecionando apenas 15 candidatos, e tivemos que deixar de fora algumas pessoas que certamente contribuiriam muito para o debate e a produção. Agradecemos à Comradio e à Associação Brasileira de Documentáristas (ABD-PI) por viabilizar o processo.

Esperamos que mesmo aqueles com quem não pudemos trabalhar neste momento, possam manter alguma troca de idéias e/ou imagens pelas redes do projeto! Seja por aqui, no Fb, no Twitter ou na esquina da rede que sugerirem.

É com grande alegria que publicamos então a lista dos selecionados:

Anderson Luiz Mendes da Costa
Anna Raquel de Souza Vieiera
Carmen Kemoly da Silva Santos
Djan Moreira
Javé Monte Uchôa
Jell Carone Sousa dos Santos
João Eudes Portela de Sousa
 José Valmir Macêdo de Sousa
Nara Dayanne Barbosa Porto
Sarah Fontenelle Santos
Wanderson Camêlo Araújo Melo
Igor Prado
Warlen Ranniery Araújo Cruz
Wellington Demes Coelho de Sousa
Jaqueline Carvalho Bezera

Estamos ansiosos para conhecê-los e trabalhar com vocês nessas próximas semanas, visando um debate consciente sobre os desafios da liberdade na rede que possa ser traduzido de forma criativa para a linguagem audiovisual.

A oficina começa na próxima segunda-feira, dia 21, a partir das 8:30.
Participantes receberão mais coordenadas por email. Qualquer dúvida, favor contactar: contato@freenetfilm.org

Até breve!

Equipe freenet?

Fonte: Freenet e Comrádio

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Convocatória: oficina de vídeo do freenet em Teresina, Piauí




Visando engajar usuários da rede, explorar novas formas de traduzir para linguagem audio-visual as ameaças diárias aos nossos direitos na rede e fomentar a colaboração na nossa plataforma, o projeto freenet, em parceria com Instituto Comradio do Brasil, tem o prazer de abrir essa convocatória para a oficina de video.

O QUE É?
Oficina Avançada de Vídeo do projeto FREENET para 15 jovens entre 16 e 30 anos, com o objetivo de produzir materiais em video de diferentes formatos (entrevistas com a população, debates entre os participantes e reportagens feitas pelos jovens) abordando temas relacionados às liberdades na Internet.

Quem governa a rede? Com quais interesses? Quem garante que todo cidadão tenha acesso a uma conexão rápida e de qualidade? Será que somos mesmo livres para acessar conteúdos? Para nos expressar? Ou manter nossa privacidade online? São algumas perguntas do projeto.

Oficinas similares acontecerão também no Quênia e na Índia. A intensão é formar uma rede de colaboradores para o projeto. Ao final das oficinas, tanto os videos produzidos pelos participantes, como vídeos de making off do processo serão colocados na plataforma online do projeto, que vai reunir material do mundo inteiro. Os videos das oficinas também poderão fazer parte do corte final do longa, o documentário colaborativo "freenet?", 

uma iniciativa conjunta de quatro organizações da sociedade civil brasileira: Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS/FGV), Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), Instituto Nupef e Intervozes. 

DATA:
21 de janeiro a 1 de fevereiro de 2013 
Semana 1, das 8:30 às 13:00; 
Semana 2 – das 8:30 às 18:00 (pode ter atividade também à noite)

LOCAL:
Em Teresina – Associação Brasileira de Documentaristas (ABD-PI)

PÚBLICO ALVO:
15 jovens de 16 a 30 anos que já tenham alguma experiência em ativismo digital ou aprendizagem de assuntos relacionados as liberdades na rede ou que já tenham alguma experiência na área de comunicação, com capacidade de filmar (entusiastas de documentário ou semi-profissionais).

Também é pré-requisito que o participante tenha disponibilidade para participar integralmente das 2 semanas de oficina, conforme o horário proposto. 

AJUDA DE CUSTO:
Os participantes selecionados receberão uma ajuda de custo no valor de R$ 300, mais almoço nos dias em que as atividades da oficina durarem o dia todo.

Ao final da oficina, participantes também receberão certificado de participação.

INSCRIÇÃO:
Para se inscrever os interessados devem preencher o formulário no link: http://comradio.com.br/freenet-formulario/

As inscrições vão até o dia 16 de janeiro. 
O nome dos 15 participantes, resultado da seleção, será publicado no site www.comradio.org.br no dia 18 de janeiro de 2013. 

FACILITADORES
A oficina será coordenada pela roterista Camila Agustini e também facilitada pelo pesquisador Pedro Caribé.

Camila Agustini
Advogada, especialista em Direitos Humanos. Trabalhou como jornalista e crítica de cinema até entrar no Dottorato di Ricerca em Direitos Humanos da Universitá di Genova, Itália. Foi advogada no governo federal até 2008 data de seu ingresso na EICTV, Cuba. Lá graduou-se como Roteirista depois de ter escrito, dirigido e colaborado em mais de 20 obras audiovisuais. Seus principais trabalhos são: "Para Volar" (Cinefiesta, 2012) e "En Busca de Saturno" (mostras internacionais). Seu projeto "O Homem Descalço" foi indicado como Melhor Roteiro Inédito no 33Festival de Havana. Foi também um dos 5 escolhidos para o 1º Open Pitch do Talent Campus de Guadalajara. Em 2012, graças ao programa Emerging Leaders of America, esteve 6 meses em Montreal, pesquisando para outro longa "A Última Noite do Circo Sem Futuro", ideia premiada no concurso Nuevas Miradas, Festival de Havana, 2010. Foi Diretora de Comunicação do Festival Internacional Cultura Digital.Br (2011/2012) e analista de roteiros de seriados da TV Globo (2012). Atualmente é consultora freelancer de projetos audiovisuais no Brasil, Colombia e Canadá. Portafólio online: http://www.behance.net/Camila_Agustini 

Pedro Caribé
Graduado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, por onde é pesquisador do Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC). Associado do Intervozes, e representante da sociedade civil no Conselho Estadual de Comunicação da Bahia, Caribé carrega em si atuação na luta anti-racista.

Mais informações falar com Jessé Barbosa
jesse@comradio.com.br

Fonte: www.comradio.com.br 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Site do Fundo Setorial do Audiovisual de cara nova

Página tem navegação mais amigável e novos conteúdos


Está no ar o novo hotsite do Fundo Setorial do Audiovisual - FSA. Agora ficou mais fácil acessar informações sobre o fundo destinado ao desenvolvimento da cadeia produtiva do audiovisual no Brasil, gerido pela ANCINE em parceria com BNDES, Caixa Econômica Federal e BRDE.

O novo hotsite prioriza a navegabilidade e traz mais conteúdo. Uma novidade é a seçãoPerguntas Frequentes, cujo conteúdo foi atualizado de forma a responder as maiores dúvidas sobre o processo de seleção das cinco linhas do Fundo Setorial do Audiovisual - como os recursos de cada linha são aplicados nos projetos, passo-a-passo de inscrição, resumo do funcionamento do sistema de pontuação, limites orçamentários, prestação de contas, entre outras.

A área de Resultados também está mais completa. Agora, é possível acessar valores de investimentosresultados comerciais e perfil dos projetos que receberam recursos do Fundo, além das listas de projetos já comercializados.

As normas que regem o FSA, como leis, decretos e resoluções, também foram compiladas e encontram-se disponíveis para consulta pelo item 'Normas' no menu de navegação superior.

Acesse o novo hotsite: http://fsa.ancine.gov.br/

Fonte: www.ancine.gov.br

Publicado decreto que estabelece a Cota de Tela de 2013


Mecanismo fortalece a indústria e aumenta o acesso do público às produções 


Foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 28 de dezembro, o Decreto nº 7.874/2012, que determina o número de dias e a diversidade mínima de títulos brasileiros a serem exibidos nas salas de cinema do país em 2013 – a Cota de Tela.

A Cota de Tela é um mecanismo regulatório que visa assegurar uma reserva de mercado para o produto nacional frente à maciça presença do produto estrangeiro nas salas de cinema. Ao permitir um escoamento mínimo da produção brasileira, ela amplia o acesso ao público e promove a diversidade dos títulos em cartaz. Trata-se de uma ferramenta adotada em diversos países para promover o aumento da competitividade e a sustentabilidade da indústria cinematográfica nacional. No Brasil, a “reserva de dias” foi empregada pela primeira vez na década de 1930.

Em 2013, dependendo do número de salas de exibição do complexo, os cinemas terão que cumprir uma Cota de Tela mínima entre 28 e 63 dias por sala e exibir no mínimo entre 3 e 14 filmes nacionais diferentes. Para complexos de 6 e 7 salas, a obrigação será de 63 dias por cada sala e no mínimo 8 e 9 títulos no complexo.

Os números da Cota de Tela para o próximo ano foram fixados pelo Ministério da Cultura e pela Presidência da República a partir de estudos técnicos elaborados pela ANCINE após a realização dereunião com representantes dos setores de produção, distribuição e exibição da indústria cinematográfica. Nessa reunião prevaleceu o consenso de que o patamar da cota de tela para 2012 deveria ser mantido em 2013. 

Os requisitos e condições de validade para o cumprimento da Cota de Tela são definidos pelaInstrução Normativa 88 da ANCINE..

Fonte: www.ancine.gov.br

Abertas inscrições para o 5° Festival Internacional do Documentário Musical

Evento acontecerá entre os dias 2 e 12 de maio em São Paulo. Filme vencedor será exibido em Barcelona.


O In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical -, abre suas inscrições para a sua quinta edição. As inscrições são gratuitas. O evento acontecerá entre os dias 2 e 12 de maio em São Paulo. Os interessados deverão preencher completamente a ficha de inscrição e encaminhar dois DVDs da obra e ficha de inscrição imprensa.

As produções brasileiras serão aceitas até 3 de março de 2013 e o limite para chegada da cópia para exame do comitê de seleção ao escritório do Festival é dia 8 de março de 2013. Poderão participar documentários sobre músicas em todas suas vertentes. Os filmes deverão enviados no formato 35mm, DCP, DVCam, MiniDV ou DVD. Não serão aceitos filmes internacionais.

O festival contará com três categorias: Competição Nacional (serão selecionados os melhores filmes inéditos no circuito comercial que irão disputar o prêmio "In-Edit Brasil ao Melhor Documentário Musical" votado pelo público), Panorama brasileiro (Títulos inéditos mais destacados da atualidade) e Curta um Som (Curta metragens mais criativos dos últimos anos). As inscrições para Competição Nacional só podem ser realizadas para documentários produzidos no Brasil ou coproduzido entre o Brasil e outro(s) país(es). Serão aceitos apenas longas e médias-metragens inéditos em circuito comercial. Ou seja, que não foram exibidos previamente em pré-estreias ou sessões comerciais e não tenham sido transmitidos por TV aberta ou por assinatura, disponibilizados online ou lançados em DVD dentro ou fora do mercado nacional.

O Prêmio de Melhor Documentário musical será escolhido pelo público e  será exibido no Festival In-Edit de Barcelona com a presença do diretor. O Festival cobrirá gastos de viagem e estadia (hospedagem e alimentação) para o diretor.  
  
O In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical - é um evento
cinematográfico que tem como objetivo fomentar a produção e a difusão de filmes
documentários que tenham a música como elemento integrador. O Festival, criado há 10 anos em Barcelona, começou a dar volta ao mundo em apenas duas edições, chamando a atenção do público e da imprensa. Para mais informações, acesse o site oficial do In-Edit Brasil

Fonte: www.ancine.gov.br

2013 – Centenário do Cineclubismo



“Divertir, Instruir, Emancipar”
 
Uma tradição elitista
  
Até bem recentemente se costumava localizar o início da história do cineclubismo nos anos 20, mais precisamente em 1920 mesmo, com o surgimento das sessões do Journal du Ciné-club, organizadas por Louis Delluc e, quase simultaneamente, com a fundação do CASA, Clube dos Amigos da Sétima Arte, de Riciotto Canudo, ambos em Paris. 
Os trabalhos de autores como Fabio Masala, Filippo de Sanctis e eu mesmo, nos anos 70, colocando o público no centro da questão cineclubista, lançaram as primeiras dúvidas que viriam a abalar essa historiografia. Textos dos Estudos Culturais ingleses, especialmente de Raymond Williams, baseados na teoria da hegemonia de Antonio Gramsci, mostraram também o processo ideológico de apropriação conceitual que ocorre com idéias e práticas originalmente populares. Noel Burch, com seu Da beleza das latrinas[1], e mais recentemente ainda uma crítica da cinefilia elitista – Cinéfilos e cinefilias[2] - trouxeram especificamente para o campo do cinema e do cineclubismo um esclarecimento mais definitivo de como nossa história foi apropriada durante décadas por uma concepção elitista que só consegue ver cultura e criação onde for capaz de reconhecer uma personalidade especial, um autor. Ou mais, onde essa autoria se exprime de forma tradicionalmente culta, isto é, literária, especializada, e avalizada pelo ambiente artístico e cultivado do momento e/ou de uma posteridade igualmente “informada”. 
Durante muito tempo o cineclubismo foi identificado – muitas vezes de forma automática, acrítica – com uma concepção de cineclube de elite, animado por connaisseurs, liderados por (e reconhecidos através de) uma grande personalidade, e capazes de produzir uma leitura – na verdade, uma escritura – crítica expressa em termos considerados cultos para o contexto em que se inseriam ou para a avaliação posterior igualmente elitista. Dessa forma, práticas já consolidadas nos meios mais populares só foram reconhecidas quando se associaram a figuras como Delluc ou Canudo, caciques dos salões parisienses de sua época. Principalmente interessado em fidelizar o público leitor de suas revistas – Journal du Ciné-club, depois Cinéa – Delluc promovia sessões de gala com filmes e conferências, repaginando – como se diz hoje em dia – para as elites da capital francesa atividades que os clubes populares já praticavam há um bom tempo. Canudo promovia memoráveis ceias elegantes para debater e valorizar o cinema como arte. 
Certamente essas atividades mais chiques também se inscrevem no grande plano geral do cineclubismo; as bem conhecidas personalidades do meio artístico de Paris contribuíram, e muito, para o reconhecimento e a disseminação dos clubes de cinema não apenas naquela cidade, mas também nas grandes capitais de todo o mundo, inclusive na América Latina. Mas não constituem as primeiras experiências cineclubistas, não fundam a história deste nosso movimento. Os anos vinte, tal como se dera um pouco antes com o próprio fenômeno cinematográfico, podem ser considerados como o momento de institucionalização do cineclubismo, quando os elementos de um certo protocolo cinéfilo (Gauthier, 1999) se consolidam justamente numa concepção “culta” e elitista de cineclube.
  
História do cineclubismo
  
         O mito do cineclube exclusivo do cinéfilo e/ou fanático, contudo, tomou raízes e se propagou por todo o mundo. Quando, 50 anos depois, os primeiros textos avançaram a tese do cineclubismo como organização do público, mal sabiam seus autores que apenas retomavam o projeto que dera origem às primeiras práticas cineclubes e que orientou os primeiros cineclubes. Não existia ainda uma pesquisa histórica sistemática sobre cineclube e organização do público, que é projeto para este século.
         Em breves traços: as origens mais distantes do cineclubismo se confundem com outras formas de organização popular: iniciativas autônomas de ajuda mútua, educação, diversão e organização política. De fato, sindicatos, partidos políticos, cineclubes e um sem-número de associações populares têm todos uma origem comum. E também, em grande medida, o espetáculo moderno, que se moldou nessas formas de associação. A conjunção e evolução dessas formas é tema para outros textos mas, simplificando, lembramos que ao longo do século XIX constituíram-se nos meios populares diversos tipos de clubes, voltados simultaneamente para a diversão, o desenvolvimento cultural, a ajuda mútua e a organização política. Neles, frequentemente em torno de uma boa cerveja, os associados, a comunidade, cantava, declamava, debatia, estudava e conspirava pela sua emancipação. Numa outra vertente, igrejas e reformadores morais de todo tipo também empregavam esse recurso para “formar” ou educar para um certo tipo de cidadania. Nas conferências e debates que se promovia nessas organizações utilizavam-se bastante as lanternas mágicas como elemento de ilustração. Com o surgimento do cinematógrafo, ele foi rapidamente incorporado a essas práticas: existem manifestações documentadas, animadas com projeções, pelo menos desde 1898.
         Mas é com a institucionalização do cinema – tal como a compreende a historiografia contemporânea –, processo que se inicia com a proliferação das salas fixas a partir de 1905, que irá emergir a forma cineclube, como instrumento de resistência ao modelo de cinema opressor que se desenvolvia. O processo ocorre em todo o mundo, mas talvez de forma mais evidente nos EUA, onde se pode ver mais claramente a relação que se estabelece entre um cinema que vai se definindo como negócio e um novo tipo de público que se forma, mediados por uma linguagem que gradualmente se consolida. 
         O formato nickelodeon – salas que apresentavam programas sucessivos a preços populares –, surgido no final de 1905, logo se implanta aos milhares. Em 1910, um terço da população estadunidense ia ao cinema uma vez por semana (em 1920, a metade do país); esse público em formação incorporava a mulher e a criança que, na era moderna, partilhavam pela primeira vez o espaço público. Inicialmente visto como vulgar e mesmo perigoso (o ambiente escuro e promíscuo das salas localizadas, em sua maioria, em áreas proletárias) pelos segmentos sociais mais abastados, a massa de cinéfilos era constituída basicamente pela classe operária e pelos enormes contingentes de imigrantes que a vinham ampliar, nesse período de intensa industrialização. O ambiente era animado, muitos se conheciam – muitas das salas ficavam nos bairros mesmo desse público que é o avô do nosso moderno proletariado audiovisual -, ou pelo menos se identificavam, se reconheciam como comunidade, como classe. Todo mundo falava, comentava, cantavam juntos em certas passagens, acompanhados pelo menos por um pianista; frequentemente um narrador ou explicador apresentava ou acompanhava toda a história dos filmezinhos de poucos minutos que compunham um programa também bastante breve. Os temas de sucesso eram populares, tirados da experiência de vida e hábitos culturais daquele público e que lhe podiam interessar. Mas nem a produção nem as salas estavam nas mãos do público. 
O cinema que os industriais (foi o capital gerado pelo sucesso da exibição popular que permitiu o estabelecimento dos grandes estúdios e a monopolização mundial da produção e da distribuição) queriam construir não era o mesmo que interessava àquela grande massa popular. O tratamento dos enredos populares era dado a partir do ponto de vista de outra classe social. E o espaço público dos cinemas foi, inicialmente e durante cerca de dez anos, um terreno de conflito, um campo de ferrenha luta de classes. O público se revoltava quando uma greve, por exemplo, feita ali na sua cidade mesmo, era mostrada como uma perfídia de criminosos. Ou quando um personagem de imigrante era tratado como estúpido ou mau caráter. Ria dos poderosos apresentados como generosos e paternais. Comentava, vaiava, assobiava. Saía da sala e às vezes até quebrava umas instalações. Não estava distante perceber que tinha que ter suas próprias salas para ter “seu” cinema.
Do outro lado, o capital tomava medidas para controlar essa massa: surgem as primeiras formas de censura, moral e política; um corpo policial é criado nas salas para conter o público – os ushers são os primeiros “lanterninhas”, cuja verdadeira origem é essa, de repressão. Deslocam-se as salas para regiões das cidades de menor concentração operária ou imigrante e o ingresso é gradualmente aumentado, procurando atrair setores da classe média. 
Muito simplificadamente, ao final desse longo enfrentamento resulta a formação do que Siegfried Kracauer[3] chamou de público cosmopolita: uma massa sem identidade, silente, controlada e domesticada sob as regras do negócio, objeto – e não sujeito - de um cinema que se quer apenas entretenimento, com uma linguagem linear, literária, transparente e censurada. Um público consumidor. Formado por espectadores.
Mas havia outra vertente: um público que se organizava. Vendo que cada vez mais o cinema se distanciava de seus interesses, de seus gostos, de sua cultura mesmo, diversos grupos tomaram variadas iniciativas. Alugavam-se salas para garantir a exibição de certos filmes boicotados pelo comércio; Steve Ross (1999) aponta produções de grupos sindicais e políticos desde 1908. Tanto na França como nos EUA há referências a atividades sistemáticas de exibição no final da primeira década do século XX. Em boa parte da Europa – como também no Brasil - a igreja católica estimula ou promove diretamente práticas com cinema dissociadas do comércio capitalista, visto por ela como tão nocivo como o socialismo, seu maior inimigo. Na América do Norte esse papel era desempenhado pelas denominações protestantes. A existência de uma rede não comercial de exibições desde o final da primeira década parece ser comprovada pela criação de uma distribuidora de filmes, em 1912, pela organização patronal YMCA (Associação Cristã de Moços): iniciativa voltada tanto para alimentar um circuito cristão como para se contrapor à poderosa influência anarquista, socialista e feminista nos meios sindicais e populares. Em 1911, o jornal L.A. Citizen traz uma breve entrevista com um dos dirigentes de um “cinema socialista”, que diz textualmente: “nossa sala é o resultado da rebelião do público contra o que lhe é imposto”.
No Brasil, ainda que as pesquisas sejam relativamente poucas, o mesmo caldo de cultura está presente: organizações, jornais, clubes, círculos, ateneus anarquistas e grupos socialistas existem em grande número desde o final do século XIX. As escolas modernas, inspiradas nas teorias do educador anarquista catalão Francisco Ferrer (fuzilado em 1909), espalham-se por vários estados, empregando diversos recursos para ilustrar seus cursos – mas há ainda que se demonstrar o uso do cinema nessas práticas. Também os católicos imitam os franceses e criam por aqui a Boa Imprensa, organização que defende e promove o “bom cinema” e logo[4] terá algumas salas em diferentes estados brasileiros. 
  
O primeiro cineclube
  
         Se são características dos cineclubes justamente o associativismo, o construir coletivo, um certo anonimato – no sentido de inexistência de próceres cultuados - que em grande medida disso decorre, tanto mais difícil é estabelecer uma periodização rigorosa, uma data para um mítico “primeiro cineclube”. Mas a História, a memória, a identidade e mesmo a política se assentam também em datas e símbolos que ajudam a construir um patrimônio coletivo a ser compartilhado. Assim, mesmo correndo o risco – de resto benfazejo – de que se comprovem outras iniciativas, parece que a primeira organização do público estruturada como um cineclube (associação democrática sem fins lucrativos e com o projeto de, através do cinema, garantir ao público acesso e participação na construção de um cinema que o representasse) e devidamente comprovada documentalmente é o Cinema do Povo, cooperativa de inspiração anarquista criada em Paris em 1913.
         O programa do cineclube foi publicado no jornal Libertaire de 13 de setembro de 1913, e os estatutos da entidade registrados em cartório em 28 de outubro do mesmo ano. Entre os objetivos definidos estatutariamente estavam: “produção, reprodução, venda e locação de filmes”, bem como “propaganda e educação através de apresentações artísticas teatrais, conferências, etc.” Mais adiante, os estatutos precisavam: “ A sociedade se esforçará para elevar a intelectualidade do povo”. Os cartazes dos filmes produzidos e apresentados pelo cineclube nos meses seguintes traziam uma espécie de mote ou lema que resume brilhantemente esse ambicioso programa e que guarda total atualidade depois de cem anos, podendo muito bem servir de orientação para os cineclubes contemporâneos: “Divertir, instruir, emancipar”
         Outro aspecto que valoriza esse primeiro cineclube é a repercussão que a iniciativa alcançou em várias partes do mundo. Ao que parece, outros cinemas do povo foram criados. No Brasil, a notícia chegou através do militante português Neno Vasco que, expulso daqui pela polícia, escrevia de Portugal para o jornal A Lanterna, de São Paulo, relatando as atividades do cineclube libertário parisiense. Em seu número de 8 de maio de 1914, A Lanterna publicou uma convocação para uma reunião no salão da Lega della Democrazia, na Rua Bonifácio 39, 12º. andar, com o objetivo de fundar “uma sociedade cujo objetivo será a propaganda social através do cinematógrafo”[5]. Não existe, no entanto, comprovação de que tal sociedade tenha sido realmente fundada – o que poderia nos levar a comemorar o centenário do cineclubismo brasileiro no ano que vem... 
         Como muitos dos cineclubes que marcam a história do nosso movimento, o Cinema do Povo teve curta duração: além da mobilização para a primeira Grande Guerra, o conflito foi precedido por uma forte perseguição aos movimentos contestadores e pacifistas. A última sessão do cineclube deve ter sido a de 30 de maio de 1914[6].
  
Centenário de cineclubismo
  
         O movimento cineclubista vive um momento muito especial em sua história. Tendo criado uma forma institucional e organizativa que lhe é exclusiva, conseguiu mantê-la até essa marca extraordinária de cem anos. Sua força – e igualmente muitas de suas fraquezas – derivam das características que já mencionamos: o associativismo democrático, o caráter não comercial e suas ambições, que nada exprime melhor que o lema do Cinema do Povo: “Divertir, instruir, emancipar”. 
         Essas mesmíssimas características fazem do cineclubismo um incômodo, senão um inimigo da sociedade e economia estabelecidas. Contrariando a iniciativa individual em prol do associativismo e do comunitário, o cineclube perturba a chamada iniciativa privada, o empreendedorismo triunfante de nossos dias, enfim, o comércio, o próprio capitalismo. Pois esse coletivismo do cineclube se completa justamente pela negação do lucro como objetivo. Dessas duas bases em que se assenta o projeto cineclubista resulta, em momentos e contextos diversos, um compromisso com o livre acesso ao audiovisual e à cultura, com a livre expressão da visão das maiorias embebidas na completa diversidade de todas as comunidades, de todos os cantos do mundo. Isso contraria o cinema de vocação hegemônica e dominadora, os valores impostos, a linguagem única, a economia de ocupação e de alienação. 
         Estes 100 anos foram um centenário de perseguições, proibições e tentativas de cooptação. Desde o primeiro cineclube até hoje, sem descanso e sem exceção, os cineclubes foram proibidos, combatidos – até hoje gente é presa, torturada e morta em decorrência de atividades cineclubistas – ou obliterados por medidas e táticas de mimetismo e neutralização. Da Empresa à Igreja, até cineclubes fascistas se tentou criar!
         Hoje o momento é especial porque o avanço da ciência e das tecnologias permite – e não é nada fora de propósito comparar este momento com o do surgimento do cinema e formação do público moderno, quando também o mundo passou por mudanças marcantes e marcadas pelo desenvolvimento tecnológico – vislumbrar uma possibilidade inédita de democratização do acesso não apenas aos produtos audiovisuais, mas principalmente aos meios de produção do audiovisual. E o cineclube pode ser o grande instrumento, a instituição mesmo que sirva de base para a organização do público em cada comunidade, em cada canto do mundo – ao mesmo tempo que em todo o mundo, pelo espaço virtual. Cineclube de um novo público, não mais de consumidores inermes, de consumidores controlados, de espectadores contemplativos, mas de participantes, sujeitos de sua cultura e de sua história.
         Mas esses mesmos meios também podem significar um nível inaudito de controle, como o Grande Irmão do Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, que tudo vê, tudo sabe, tudo controla. As ironicamente chamadas redes sociais já são também modos de captação e comercialização da própria subjetividade dos participantes, constituindo-se como uma nova forma da velha mais-valia marxiana: os que não têm os meios de produção não apenas estão condenados a vender sua força de trabalho, mas a ver apropriada a sua subjetividade, transformada em produto e valor. E os cineclubes, nesse ritmo, sofrem o assédio da ideologia individualista, do empreendorismo, do onguismo e, muitos, tornam-se pequenos empreendimentos especializados em que se oferece um serviço, uma mercadoria – filmes – e onde o público não participa, não manda, mas é remetido novamente à condição de plateia, de espectador.
         Este centenário é motivo de festa, de comemoração, pela incrível conquista de manter essa luz que o público irradia para projetar o seu cinema, o seu audiovisual: o cinema do povo, de todo o povo. Ou, em outra palavra: do público. Mas é também, como sempre, como ininterruptamente, como é a sina desse mesmo povo-público, ocasião de luta, pois se tanta coisa mudou nestes cem anos, a situação desse povo continua bastante igual. Tanto que ressoa forte como nunca o lema do Cinema do Povo: Divertir! Instruir! EMANCIPAR!
São Paulo, 1º.  de janeiro de 2013.
Felipe Macedo

[1] Burch. Noël. 2007. De la beauté des latrines:Pour réhabiliter le sens au cinema et ailleurs. Paris:L’Harmattan. Sem edição em português.
[2] Jullier, Laurent e Leveratto Jean-Marc. 2010. Cinéphiles et cinéphilies : Une histoire de la qualité cinématographique. Paris: Armand Colin. Sem edição em português.

[3] Kracauer, Siegfried [1926] 1987. “Cult of Distraction”, em New German Critique,  vol. 40, inverno, p.92.
[4] Em 1912, a revista Vozes de Petrópolis já cita salas católicas em Petrópolis, Belo Horizonte e Recife. (Vozes de Petrópolis, julho a dezembro, p. 1259-1261, citado por Almeida, 2011, p. 319).
[5] Figueira, Cristina Aparecidas Reis. 2003. O cinema do povo: um projeto da educação anarquista – 1901-1921.Dissertação de mestrado apresentada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
[6] Macedo, Felipe. 2010. Cinema do Povo, o primeiro cineclube, acessível em meu blog.