quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ABD-Nacional elege nova diretoria

Diretoria ABD/Nacional

Nos dias 21 e 22 de setembro, durante o 10º Festival de Cinema de Maringá, no Paraná, a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas – ABD Nacional – celebrou seus 40 anos reunindo ex-presidentes e representantes das ABDs de todo país e realizando a eleição e a posse da nova diretoria da entidade para o biênio 2013/2015. No encontro, foi redigida ainda pelas ABDs estaduais, a “Carta de Maringá” (que segue abaixo).
Na homenagem esteve presente um dos fundadores e ex-presidente da entidade, Sergio Santeiro, e os ex-presidentes, Marcelo Laffitte e Guigo Pádua, que fizeram um emocionante apanhado histórico de como a ABD Nacional se transformou nessa importante entidade política presente em todas as regiões do Brasil.
Em continuidade ao processo de descentralização da entidade, a Assembleia Geral da promoveu, mais uma vez, a alternância regional em sua direção, visto que o primeiro presidente da região Sul, Jaime Lerner, empossou nesta ocasião, o primeiro presidente eleito pela região Centro-Oeste, André Leão (DF).
As comemorações dos 40 anos da ABD Nacional continuarão até agosto de 2014 por todas as regiões do Brasil. Em Goiás, a homenagem será feita pelo ICUMAM e pela ABD-GO, no próximo mês, durante a cerimônia de premiação da 13ª Goiânia Mostra Curtas.

Nova Diretoria da ABD-Nacional (biênio 2013/2015)

Presidente: André Leão – DF
Vice-Presidente: Marco Aurélio Ribeiro – MG
Secretário-Geral: Bruno Carvalho Cardoso – RS
Diretor Administrativo-Financeiro: Leandro Cunha – GO
Diretora de Comunicação: Caroline Marins – SC
Diretora de Integração Regional do Norte: Ana Vidigal – AP
Diretor de Integração Regional do Nordeste: Duarte Dias – CE
Diretor de Integração Regional do Centro-Oeste: Erasmo Alcântara – GO
Diretor de Integração Regional do Sul: Antonio Martendal – PR
Diretor de Integração Regional do Sudeste: Frederico Cardoso – RJ
1º Suplente: Rafaella Fantauzzi – MG (Coordenadora de Projetos)
2º Suplente: Cristiana Nogueira – AP (Coordenadora de Comunicação)
3º Suplente: Francis Vale – CE (Coordenador de Acervo e Memória)
Conselheiros Fiscais:
Bruno Luiz Moura – RN, Guto Pasko – PR e Jaime Lerner – RS.
Suplente do Conselho Fiscal: Lícia Brancher  – SC.


Presidentes das ABDs Nordeste


CARTA DE MARINGÁ

Reunidas na comemoração dos 40 anos de fundação da Associação Brasileira de Documentaristas, as ABDs de todo o país e a ABD-Nacional vêm a público agradecer a generosa acolhida pelo Festival de Cinema de Maringá. Em sua 10a edição, o evento promoveu a exibição de filmes em 21 pontos da cidade e região, bem como palestras, debates e distribuição de prêmios.

Agradecemos a presença dos ex-presidentes da entidade que compareceram ao encontro. Lamentamos a ausência dos antigos companheiros de ABD, que hoje ocupam a direção de organismos estatais, como a Secretaria do Audiovisual – SAv e a Agência Nacional do Cinema – Ancine, que não estiveram presentes nesta celebração, bem como não enviaram nenhum representante de seus organismos para contribuir com nosso debate. É um privilégio poder reunir tantas visões políticas e artísticas e promover a troca de experiências entre os diversos estados brasileiros aqui representados. Privilégio que não pôde ser compartilhado por companheiros que militaram na ABD em gestões passadas.

É com preocupação que também relatamos o desinteresse perante a Jornada de Cinema da Bahia, espaço onde foi fundada a ABD e que comemoraria 40 anos em 2013 caso os órgãos estatais tratassem com cuidado esta importante página na memória do cinema brasileiro. A ABD Nacional reconhece a importância da Jornada, como um foco de luta e resistência, tendo a frente o cineasta Guido Araújo que aqui recebe a nossa mais afetiva homenagem. Esperamos mais uma vez que não se ausente o Estado na responsabilidade de manter viva a chama da Jornada, que é também a nossa chama, que nos viu nascer e anima o nosso estado de espírito.

Mesmo com a Jornada não podendo receber nossa comemoração, mantemos nosso compromisso com a descentralização e a valorização da diversidade do audiovisual realizando o encontro em Maringá, no interior do Paraná, estado com crescente e rica produção cinematográfica. Por uma feliz coincidência, o Festival é dirigido por Pery de Canti, filho de um dos fundadores da ABD, Iberê Cavalcanti, que aqui nos fez uma excelente acolhida possibilitando um reflorescimento do espírito abedista. 

Diante do exposto, nestes 40 anos de ABD, reafirmamos nosso compromisso com a luta por um audiovisual livre, independente e plural. Desejamos que todo investimento destinado à produção chegue nas telas do interior do país e nas periferias. Que a televisão reflita o espírito crítico, presente na história de nossa produção cinematográfica. E que cada vez mais realizadores independentes sejam incluídos neste momento do audiovisual brasileiro.
Pres. ABD/PI Leandro Milú e Documentarista Sergio Santeiro

Fonte: ABD - Nacional

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ABD/PI completa 10 anos uma extensa programação gratuita ao público



Confiança se conquista com o tempo, não é algo que acontece de um dia para outro. Durante 10 anos a ABD/PI procurou fortalecer o audiovisual no Piauí. Participou com as  ABD's em assembleias e congressos nacionais na luta pelo cinema brasileiro. Desenvolveu  projetos como: Núcleo de Produção Digital Fotógrafo José Medeiros, Ponto de Cultura ABD/Antares, Cineclube ABD/Antares.Durante esse tempo, consegui-mos importantes parceiros como a Secretaria do Audiovisual, Ministério da Cultura, IPHAN-Piaui, Centro Audiovisual Norte/Nordeste - CANNE/FUNDAJ, Governo do Estado do Piauí, Secretaria de Educação do Estado do Piaui, Escola Técnica de Teatro Gomes Campos e Produtoras independentes. Essas parcerias possibilitaram a qualificação de profissionais, como também, apoio as produções independente do estado. 

Passou por sua presidência os documentaristas Alex Galvão, Roberto Sabóia, Kleyton Marinho e  a produtora Fátima Guimarães. Atualmente compõe a diretoria da ABD/PI: Presidente: Leandro Milú, Secretário: José Araújo Teixeira Filho (Zé Piau), Tesoureiro: Roberto Carlos Bonfim de Sabóia, Suplentes: Mário Platão, Max William, Conselho Fiscal: Alex Galvão, Leide Sousa e Kleyton Marinho.

Grandes nomes ajudaram  a fortalecer esse trabalho, como os abdistas: Fred Maia ,Dogno Içaiano, Aristóteles Costa, Alan Sampaio,  Dalson Carvalho e  Bernardo Aurélio. 

Nesse mês de comemoração estamos com uma programação aberta ao público.Você é nosso convidado.

Agradecemos o apoio para realização desse evento de aniversário aos amig@s: 
LFG , ComRádio, Lumiar Luz e Som e Escola Técnica de Teatro Gomes Campos, Roraima e Banda, Grupo Sinos de Teatro.

Contato: 9906-2812 / 9981-5522

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Filme “Katia” estreia dia 20/09 no Teresina Shopping


Estreia dia 20/09 as 19h no cinema do Teresina Shopping, previsto para uma semana de exibição

Longa apresenta a travesti Kátia Tapety, filha de uma família tradicional de políticos no interior do Piauí. Primeira transexual eleita a um cargo político no Brasil, ela foi três vezes vereadora e uma vez vice-prefeita da pequena Colônia do Piauí, cidade de 7.433 habitantes que se emancipou em 1992
A produção foi lançada oficialmente no Piauí, no dia 25 de março, no Teatro do Boi, aberto para todos. O teatro lotou com a presença de vários amantes do cinema.

A  estreia será em uma das salas do Teresina Shopping, às 19h, na próxima sexta-feira (20), previsto para uma semana de exibição. Tendo uma boa bilheteria poderá ter mais dias de exibição.
O filme ganhou dois importantes prêmios no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cinema de Curitiba: Melhor Filme do Júri oficial e do Público!

A cineasta Karla Holanda falou que a princípio, será uma sessão por dia, às 19h. Eles disseram que ficará em cartaz só por uma semana, mas se tiver um número razoável de espectadores no fim de semana poderá ficar mais. Por isso, gostaríamos de contar com todos para fazer um mutirão: compartilhem, divulguem, convidem seus amigos, pais, filhos, primos, tios. Professores, levem seus alunos! Os que moram no interior, programem-se para ir a Teresina! Quem tem camisa do filme, use nesta semana! Vamos associar o Piauí a ideias positivas, como a trajetória de Katia Tapety! O filme precisa ficar mais que uma semana em Teresina!




SINOPSE
Kátia Tapety é o personagem central deste filme. Nascida José, em Colônia do Piauí (8 mil habitantes), Kátia tornou-se a primeira travesti a ser eleita a um cargo político no Brasil. O filme é resultado de 20 dias de convívio com ela.
  
SOBRE A DIRETORA
Karla Holanda nasceu no Piauí e é diretora desde 1992, quando iniciou uma série de documentários sobre escritores brasileiros, no Rio de Janeiro. Depois disso, morando em Fortaleza, recebeu prêmios de fomento, com os quais realizou curtas como "Vestígio" e "Riso das Flores". O filme "Kátia" é seu primeiro longa metragem. Professora de cinema na Universidade Federal de Juiz de Fora, é doutora em comunicação, pela UFF, e mestre em multimeios, pela Unicamp.



ESTREIA, FESTIVAIS E PRÊMIOS

KÁTIA estreou nacionalmente no Festival de Brasília/2012 e participou de outros festivais, como a Mostra Internacional de Cinema São Paulo, Mix Brasil, For Rainbow Festival, onde recebeu tripla premiação: Melhor Filme, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Em 2013 (junho), no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba (2013) recebeu os prêmios de Melhor Filme pelo júri oficial e Melhor Filme pelo Público.

 O QUE DISSERAM SOBRE O FILME

É sem julgamentos sobre homofobia, família, amor e morte que Karla se aproxima de nossa protagonista e, ao terminarem seus setenta minutos de filme, ficamos ao lado de ambas, aproveitando o fim de tarde, vendo a boiada passar.” (Filipe Matzembacher; Avante Filmes, 03/04/13).
“Kátia” é um filme direto e despojado, como a própria personagem que se propôs a retratar.” (Celso Sabadin, Planeta Tela, 06/13).

Não se trata de uma obra didática, e sim muito mais emocional (...). Sem muitas distrações, vai direto ao ponto, e nesse processo conquista o espectador.” (Robledo Milani, Papo de cinema, 29/3/13).
“O documentário “Kátia” foi o filme mais aplaudido das sessões da mostra competitiva de quarta-feira no Festival de Brasília.” (Ingridy Peixoto, Pipoca Moderna, 21/09/2012).
Foi essa história inusitada que despertou a curiosidade da diretora Karla Holanda (que também é natural do Piauí, mas hoje mora no Rio de Janeiro) a retratar a história de vida dessa personagem que, ao fim da exibição do documentário “Kátia”, no Festival de Brasília, foi cercada por novíssimos fãs, fotógrafos e jornalistas. “Eu quero a Kátia pra mim!”, dizia uma jovem empolgada com a força e determinação mostradas no filme” (James Cimino, UOL, 20/09/12).
“É interessante ver os recursos que Karla utiliza para ir além do mero rascunho de personagem. Ora ela se limita a observar as atividades de Kátia no trabalho do campo – onde sua energia evoca o José Nogueira Tapety que ela um dia já foi –, ora deixa Kátia assumir um pouco as rédeas do filme que está sendo feito sobre ela. Por vezes, provoca conversas reveladoras com amigos, parentes e autoridades. Em outros momentos, colhe a verve histriônica de Kátia em performances diretas para a câmera (...). Kátia nos leva a conviver, ainda que brevemente, com uma figura sob todos os aspectos extraordinária.” (Carlos Alberto Mattos – Blog Carmattos – 21/11/12).
“Um bonito filme, muito bem fotografado (pela craque Jane Malaquias), que acompanha o dia a dia dessa personagem simpática. Vemos seu cotidiano no trabalho duro da fazenda e também na cidade. O preconceito, a pressão familiar e social dão conta da vida difícil, que a personagem enfrenta com muita garra” (Luiz Zanin – O Estadão – 21/09/2012).
“Há, antes de mais nada – e surpreendentemente pelo tempo de captação -, muito cinema nas imagens obtidas: não sabendo o quanto houve de perícia ou sorte” (Cid Nader – Cinequanon – 09/2012).

VISÃO DA DIRETORA
Embora eu seja do Piauí, a primeira vez em que ouvi falar em Kátia eu morava em São Paulo e foi através de jornais, internet. Ela já era uma figura midiaticamente conhecida por ter se tornado a primeira travesti a se eleger a um cargo político no Brasil. Seu sobrenome me chamou a atenção. Tapety é uma das mais tradicionais famílias ligadas à política do estado.
O que mais me impactou foi o fato de uma forte história de ruptura com os modelos convencionais, que a trajetória de Kátia representa, vir justamente de um dos estados mais pobres do país e, precisamente, de uma pequena cidade cravada no sertão, geralmente associado a terra de “cabras machos”, como se ali os preconceitos, naturalmente, aflorassem mais e maiores. E não era nada disso. Surgia o desejo de fazer um documentário com ela.
Assim, em janeiro de 2008, fui a Oeiras, uma bonita cidade que guarda resquícios de seus tempos coloniais. Ela tem cerca de 36 mil habitantes e foi a primeira capital do Piauí (1759-1851). Foi ali que Kátia nasceu.
Kátia, vice-prefeita na ocasião, foi ao nosso encontro, num hotel na Praça da Matriz. Ela estava acompanhada de um garoto de oito anos, que ela criava juntamente com seu companheiro, com quem vivia há mais de 20 anos. O companheiro é o pai biológico da criança, que Kátia tratava como filho. Dali, fomos à Colônia do Piauí, onde Kátia mora. Colônia pertencia a Oeiras até 1992, quando tornou-se município independente. Fica a uns 20 minutos de distância de Oeiras, indo de carro.
Chegamos a sua casa, que fica na estrada. Lá estavam seu companheiro, sua outra filha adotada e sua cunhada Cremilda. É uma casa simples, de chão batido, parede chapiscada, pé direito alto e telhas. É uma casa antiga, foi ali que ela nasceu há uns 60 anos. Ela nos contou que os irmãos foram todos saindo para estudar fora, primeiro em Oeiras e depois em Teresina ou outras capitais. Ela foi ficando. Seu pai não deixava que ela estudasse em colégios para não expor “o filho efeminado”; nem à missa ele permitia que fosse. Quando ia, “levava uma surra”. Ela era criada para cuidar dos bichos.
Hiperativa, cheia de histórias para contar – histórias que se acavalam com outras, nem sempre concluídas -, Kátia tem grande senso de humor, é solar, espirituosa, sem filtro.
Gravei conversas com ela e com outros, paisagens da região e ambientes familiares com uma pequena câmera. Voltei. Agora eu morava no Rio. Durante o ano de 2008, trabalhei naquele material pesquisado. O que eu queria fazer? Como eu iria fazer? Amadureci a ideia e estruturei uma proposta. Estava decidida a fazer o máximo possível para ganhar um edital e conseguir fazer o filme da forma que eu havia pensado e não na “guerrilha”, como havia feito, no mínimo, outros dez. Seria meu primeiro longa.
Em 2009, inscrevi o projeto nos principais editais que abriram nesse ano. O primeiro que inscrevi foi o último a sair o resultado, mas também era o melhor. Em fevereiro de 2010, saiu o resultado do Prêmio Petrobras Cultural. Ganhamos!
Em maio de 2010, voltei a Colônia. Muito havia mudado: desde que a cidade se emancipou, era a primeira vez que Kátia perdia uma eleição – não se elegeu vereadora; seu casamento acabou; seu “filho” já não morava com ela – a mãe o exigia; o ex-companheiro não queria participar do filme… Mudanças de rumo no roteiro. Na verdade, a cada encontro, novas mudanças, novos rumos. As filmagens propriamente mostraram que o roteiro seria só um pontapé, tudo mudava a cada instante.
Em agosto voltei novamente, desta vez com a Jane Malaquias, diretora de fotografia. Fizemos um reconhecimento da região, apresentei Kátia e visitamos locações. Dois meses depois, estávamos de volta para filmar.
Equipe de produção pequena. Duas semanas de filmagem no Piauí e dois dias no Rio de Janeiro – por coincidência, Kátia iria participar de um Seminário LGBT, no Rio, logo após as filmagens no Piauí. Assim, incluímos o Rio, não previsto inicialmente.
Cerca de 30 horas filmadas. 2011 foi o ano da edição. Cerca de um ano para dar a edição por definitivamente concluída, o filme ficou pronto em março de 2012.
Ui, ui. Agora é o medo, a dúvida – o filme vai ser visto? Como será visto? Por quem? Onde? Eu não sei. Precisaria me distanciar para enxergar melhor. Por enquanto, torço. Acho que é sincero – incorporei o inesperado, o que não previ; despretensioso – dramaturgia discreta, mas presente; Kátia está ali, como a vi.
Karla Holanda. Rio de Janeiro, 30 de junho de 2012.


EQUIPE
direção e roteiro Karla Holanda
direção de fotografia e câmera Jane Malaquias
produção executiva Leonardo Mecchi, Alcilene Cavalcante, Karla Holanda
montagem Marco Rudolf, Karla Holanda
trilha sonora Rita Ribeiro, Felipe Pinaud
tema de abertura Dj Dolores
direção de produção Virna Paz
som direto Marco Rudolf
edição de som Waldir Xavier
mixagem Ricardo Cutz
pesquisa Alcilene Cavalcante, Karla Holanda
projeto gráfico Luiz Garcia
  
MAIS INFORMAÇÕES

katiaofilme.com     |    www.emfocomultimidia.com.br

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ABD Nacional comemora seus 40 anos



Nos dias 21 e 22 de setembro o Festival de Cinema de Maringá recebe cineastas de todo o país. Nestes dias a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas – ABD Nacional, que é uma associação de cineastas do Brasil, com ênfase no gênero documentário, mas também aberta a realizadores de filmes de curta metragem de ficção, de animação e experimentais, que buscam inovar não apenas na maneira de fazer filmes, mas também, na forma de se fazer política cultural no país, realiza um encontro oficial para comemorar seus 40 anos e também  realiza assembleia de eleição da nova diretoria. São esperados mais de 40 cineastas de todo o país para o evento.
Atualmente a diretoria da ABD nacional, eleita em março de 2012 em Salvador, tem a seguinte composição: Jaime Lerner (RS), presidente; Clementino Jr (RJ), vice-presidente; Juliane Almeida (TO) secretária; Kleyton Marinho (PI) e Sérgio Uchoa (AM), tesoureiros; Guto Pasko (PR), diretor de articulação e integração; Caroline Araújo (MT), diretora de comunicação e novas mídias; Marco Aurélio Ribeiro (MG), diretor de mercado e negócios; André Leão (DF), diretor de pesquisa e projetos.

A ABD , é a única entidade associativa do cinema brasileiro presente em todas as 27 capitais das Unidades Federativas do Brasil e também em algumas cidades do interior. Foi fundada dia 11 de setembro de 1973, durante a segunda Jornada de Cinema da Bahia, em Salvador.
A ABD-Nacional tem como objetivos defender, promover e difundir a obra audiovisual brasileira; promover o aperfeiçoamento de seus associados, através de intercâmbios, cursos, debates, mostras e festivais de cinema; promover campanhas visando o desenvolvimento de projetos culturais relevantes para os realizadores de obras audiovisuais; representar e defender os interesses das Entidades Afiliadas e de seus associados junto a órgãos públicos e privados afetos à atividade audiovisual; entre outros.
O Presidente da ABD/PI  Leandro Milú estará ´presente em Maringá representando os absdistas do Piauí. Esse ano a ABD/PI completa 10 anos de luta e fortalecimento do audiovisual piauiense.
Fonte: Cultura.gov.br

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Concurso Filma Brasil recebe inscrições

Terceira edição do evento irá conceder R$ 155 mil em prêmios.

O Concurso Filma Brasil está com inscrições abertas até 20 de setembro. Em sua terceira edição, com o tema Alimentação e Energia - Desafios para o Futuro, o concurso de roteiros busca por projetos com soluções criativas através do cinema. Além do concurso de roteiros realizado pela internet, este ano o evento terá uma categoria para vídeos. O processo de inscrição pode ser efetuado online gratuitamente.
 
Podem participar do concurso de roteiros pessoas físicas e jurídicas, com ou sem experiência, residentes em São Paulo. Já o concurso de vídeos tem abrangência nacional. A seção de roteiros possui quatro categorias: curta-metragem I (de 2 a 5 minutos); curta-metragem II (de 5 a 14 minutos); média-metragem I (de 15 a 30 minutos); e média-metragem II (de 30 a 40 minutos). Na categoria de vídeos serão aceitas obras com até 1 minuto de duração.
 
Para inscrever seus projetos, os interessados devem fazer o download de um programa, disponível no próprio formulário, para formatar o texto e enviá-lo em PDF, além de gravar um vídeo preview de até 90 segundos, explicando a ideia do autor. No caso dos vídeos, os proponentes devem apenas enviar a obra pronta em HD. Para mais detalhes, consulte o regulamento.
 
Todo o material inscrito será avaliado pelo público e por um júri técnico. Os textos vencedores das categorias curta-metragem I e II e média-metragem I e II irão receber respectivamente as quantias de R$ 20 mil, R$ 30mil, R$ 45 mil e R$ 55 mil, para a realização do projeto.  Os vídeos disputam um prêmio no valor de R$ 5 mil.
 
Os projetos escolhidos vão ter a grande estreia no MIS – Museu da Imagem e do Som, onde também acontecerá a festa de premiação. Para mais informações, acesse o site do Concurso Filma Brasil.

9º Festival Internacional de Animação do Chile (FIDA), em Valparaíso, recebe inscrições

As inscrições são gratuitas e seguem abertas até o dia 23 de setembro .
 
Estão abertas até 23 de setembro, as inscrições para o 9º Festival Internacional de Animação do Chile (FIDA). O Festival usará as dependências da escola de arquitetura da Universidade de Valparaíso, situada na capital da província de Valparaíso, região centro-sul do país. 
 
O evento dá ênfase a produções de animação que explorem temas de cunho social, além de filmes experimentais e com novas linguagens visuais. É de interesse do festival priorizar a convocação de escolas de arte, audiovisual, desenho e animação, que terão uma categoria específica de exibição e julgamento.
 
As obras serão selecionadas por um júri composto por representantes de destaque no mercado do audiovisual e cultural do país. O conteúdo deve ter no máximo 20 minutos de duração, sem contar os créditos. Liberdade temática e de técnicas, que englobem tanto o roteiro quanto linguagens experimentais são bem-vindas no FIDA.       
 
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente através do site Click for Festivals. A organização do festival se reserva ao direito de exibir as obras enviadas em mostras culturais e educativas sem fins lucrativos.

Governo assegura continuidade de acesso à internet pelo programa Gesac

Brasília, 29/8/2013 - O programa Gesac, que garante conexão gratuita à internet a milhares de pontos em locais remotos em todo o país, teve o atual contrato de prestação de serviços prorrogado por mais um ano, até o lançamento de um novo edital, que vai ampliar o programa. Os extratos de termos aditivos foram publicados pelo Ministério das Comunicações nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União. 
De acordo com o diretor de Infraestrutura para Inclusão Digital do MiniCom, Américo Bernardes, o objetivo da medida é garantir a continuidade do serviço durante o processo de transição que vai ocorrer com a expansão do Gesac. Atualmente, o programa leva o acesso à internet para cerca de 13 mil pontos em todo o país. Esses pontos vão ser abrangidos pelo novo edital, que está em fase de finalização.
Novo edital - A previsão é de que o programa passe a contar com cerca de 31 mil pontos de acesso à internet (ampliação de mais de 100% em relação à abrangência atual). Além disso, a velocidade da conexão vai aumentar: cerca de 70% dos pontos terão uma velocidade nominal de 1 Mbps. Em alguns locais, a velocidade poderá chegar a 8 Mbps.
Também na nova proposta, a quantidade de pontos terrestre deve superar os 80% (hoje, esse índice é de 9%). Com a mudança, os pontos com tecnologia satelital vão estar à disposição de localidades onde ainda não é possível o atendimento por outras formas de tecnologia.
O programa - O Gesac é coordenado pelo Ministério das Comunicações, por meio da Secretaria de Inclusão Digital, em parceria com outras entidades. O programa leva o acesso à internet, entre outros pontos, para telecentros comunitários, escolas rurais, comunidades indígenas e quilombolas, além de unidades das Forças Armadas em regiões de fronteira.

Fone: www.mc.gov.br

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Você gosta de cinema? Curso Direção de Fotografia e Câmera e Curso de Som Direto

O Cineasta  e Documentarista Douglas Machado oferece uma oportunidade única para os amantes da sétima arte. Não é necessário ter experiência.Será feito  uma seleção através dos vídeos que os candidatos fizerem no celular [ver dados abaixo] apenas para julgar quem realmente tem algum talento. Então aproveite a oportunidade e ação.

Você gosta de cinema?

Quer trabalhar com cinema?

Faça um vídeo com o seu celular , depois basta postar no YouTube ou Vimeo e nos mandar o link . Os melhores vídeos serão selecionados e os seus realizadores participarão de dois cursos gratuitamente, em regime diurno [manhã e tarde]. Dentro do curso, os que se destacarem serão convidados a trabalhar conosco nas áreas de Direção de Fotografia e Câmera e Técnico de Som Direto.



Cursos de Preparação:




DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA E CÂMERA , com CARLOS EBERT ABC 



CURSO DE SOM DIRETO , com DANILO CARVALHO

Data dos cursos: Janeiro de 2014

Serão escolhidos aqueles que tiverem disponibilidade integral e que sejam reais interessados nessa área. Em seguida, começam a trabalhar conosco.


Como participar?

1. Grave um vídeo com a câmera de um celular;

2. Depois, postar este vídeo no YouTube ou Vimeo;

3. Envie o link de seu vídeo até o dia 11 de dezembro de 2013 para o seguinte e-mail: tec@hoblicua.com.br

4. Tema: Sombra Verde;

5. Duração: Livre;

6. Juntamente com o link, envie o seus contatos com o nome completo , número de celular e e-mail;

7. Única regra: NÃO PODE USAR TEXTO ESCRITO OU VOZ EM OFF PARA DAR SUPORTE NARRATIVO. O VÍDEO DEVE FAZER USO UNICAMENTE DE IMAGEM E SOM! EVITAR, INCLUSIVE, PALAVRAS OU FRASES ESCRITAS EM MUROS, EM PAPEL, EM BLUSAS OU QUALQUER FORMA PASSÍVEL DE SER LIDA PELO ESPECTADOR.

Mãos a obra e boa sorte!

Contato:  Douglas Machado


Apoio: ABD/PI

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

dia 14 de Setembro Oficina de fotografia com André Leão


O fotógrafo e abdista André Leão estará dia 14/09 na sede da ABD/PI ministrando oficina de fotografia. Contatos com André Leão.

ABDP/PI fortalecendo o audiovisual no Piauí.